segunda-feira, 26 de março de 2012

A Queda do Império Romano - CNE 7º ano E.V.1

                                    A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO CNE 7º ano

Responda o questionário:
1- Como era caracterizada a economia romana? Quem eram os principais trabalhadores camponeses do Império Romano?

2- O que foi a crise do sistema escravagista do século III? O que os rebelados reivindicavam?

3- O caráter expansionista e imperialista do Império Romano tornava a sociedade cada vez mais dependente da escravidão e de guerras. É possível associar essa questão com a instabilidade política e a crise da população agrícola? Justifique.

4- A manutenção do exército romano era vital para a sobrevivência do Império e a manutenção de sua unidade. O que isso significa?

5- O cristianismo foi durante muito tempo, uma religião proibida no Império Romano e seus seguidores perseguidos. Como eram os valores, a cultura e a religião romana? Por que os romanos perseguiam os cristãos?

6- Os povos germânicos entram no território romano de duas formas e em dois períodos diferentes. Classifique esses períodos.

7- Como se caracterizava a política dos reinos germânicos?

8- Por que o Reino Franco foi o único reino germânico que conseguiu manter sua unidade territorial e política?

9- Como a Igreja conseguiu manter sua unidade e ideologia após a queda do Império Romano?

10- O que foi o Renascimento Carolíngio? Qual foi sua importância cultural?


Data da entrega:02/04 Manuscrito (na folha de almaço) ou digitado.

sábado, 24 de março de 2012

Pré-História 1º Ano Ensino Médio - Zenaide

                                                                   Pré-História

  Quando falamos das primeiras sociedades humanas, geralmente utilizamos um termo carregado de preconceito: Pré-História. Devido ao eurocentrismo presente na historiografia, acabamos reproduzindo esse posicionamento ideológico (e nos dias de hoje tão obsoleto) dos historiadores positivistas do século XIX e XX. Para compreendermos esse período tão distante devemos analisar e questionar aquelas conhecidas periodizações históricas. Essas periodizações estão de acordo com o ponto de vista de quem as elaborou. Os historiadores europeus davam maior importância às fontes escritas e aos fatos políticos, além disso, muitas vezes reproduzimos um ponto de vista como se fosse "verdade absoluta" e não abrimos espaço para questionamentos ou outra visão de um acontecimento. É a chamada "versão do conquistador". Devido a importância das fontes escritas, todo o período anterior à invenção da escrita (por volta de 4.000 a.C.) foi chamada de Pré-história.

Essa periodização é criticada por ter sido elaborada com base no estudo de apenas algumas regiões e acontecimentos da Europa, do Oriente Médio e do norte da África. Além disso, ela adota certos fatos como marcos dos períodos, dando a errônea impressão de as mudanças históricas, que em geral fazem parte de um processo longo, gradativo e não universal, acontecem repentinamente.
Vale lembrar também que, os historiadores europeus acabaram "excluindo" toda a história das sociedades humanas que não utilizam a escrita, como se eles não fizessem história. Ora, o ser humano é acima de tudo um ser histórica, a história está em toda parte e em diversas representações. Os povos que não utilizavam escrita, chamados ágrafos, utilizavam várias formas e fontes para transmitir conhecimento, cultura entre outras coisas.
Hoje os historiadores (e demais pesquisadores, como palentólogos, arqueólogos) utilizam vários documentos para estudar e compreender os acontecimentos do passado.Esses documentos são chamados de fontes históricas e se dividem em 2 categorias:

* Fontes primárias ou fontes diretas: são os documentos originais, produzidos na própria época histórica que está sendo estudada.
* Fontes secundárias ou fontes indiretas: são as fontes produzidas em períodos posteriores à época que está sendo estudada, utilizando-se informações obtidas por meio das fontes primárias.

A Pré-história é então, caracterizada pela falta de fontes escritas e por um longo período com diversas transformações para a sociedade humana. Vale lembrar que o ser humano também passou por diversas transformações ao longo do tempo. Charles Darwin em sua teoria da Evolução das Espécies propôs uma nova ideia em relação à teoria criacionista tão difundida, de que mudanças naturais ocorridas ao longo de milhares de anos em cada espécie poderiam torná-las mais bem adaptadas (ou não) na luta pela sobrevivência. Essa teoria serviu para explicar a origem e o desenvolvimento da vida na Terra.

Divisão da Pré-História:

Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada (4.000.000 a.C.  a 10.000 a. C.)

Neolítico ou Idade da Pedra Polida (10.000 a. C.  a 5.000 a. C.)

Idade dos Metais (5.000 a. C. a 4000 a. C.)

A Revolução Neolítica

Durante todo esse período pré-histórico, os hominídeos evoluíram de uma forma lenta e gradual. Acompanhado desse desenvolvimento da espécie humana, os hominídeos criavam novas ferramentas que facilitavam sua vida e existência. Durante o período neolítico, houve mudanças significativas que alteraram a vida desses homens. O início da agricultura e cultivo de raízes selvagens marca o fim da característica nômade e o início da sedentarização, pois agora esse homem que antes só desenvolvia atividade de caça e coleta, saber plantar e pode fixar moradia. Outra característica dessa sedentarização é a presença de necrópoles, ou seja, é possível relacionar o hábito de enterrar os mortos com as a religiosidade desses homens. Com suas técnicas de agricultura, o domínio do fogo, a fundição de metais e a domesticação dos animais;os homo sapiens sapiens conseguem controlar a produção de alimentos, e sua economia de subsistência é capaz de produzir alimentos que não só atingem a demanda, mas produtos excedentes que foram estocados e comercializados. Dessa forma, há um crescimento populacional e as poucas pessoas que viviam em comunidade, agora estão constituindo as primeiras aldeias e vilas. Surge então a necessidade de transmitir conhecimento, valores, hábitos, costumes e tradições que vão constituir a cultura dessas sociedades. O fato de viverem em conjunto faz surgir a necessidade de controlar a produção agrícola e a observação dos astros e da natureza vão contribuir para a organização dos primeiros calendários. Essas aldeias em crescimento populacional necessitam de obras de infraestrutura, principalmente relacionadas à agricultura. A proteção dessas aldeias e as obras de infraestrutura são assuntos que poucas pessoas (as mais ricas e que possuíam o maior número de terras) vão se preocupar e ter condições de administrar. É dessa forma que surge o Estado, e as primeiras desigualdades socioeconômicas, com a privatização de terras concentradas nas mãos de poucas pessoas. Vale lembrar que esse estado monárquico adquire características religiosas também.
                                         
                                                                                        Por Dennys Stefanini
                                   Graduado em História

EXERCÍCIOS

1- Explique a crítica ao eurocentrismo na periodização histórica.

2- Cite as fontes históricas utilizadas pelos pesquisadores para estudar a Pré-História.

3- A Pré-história é caracterizada pelo desenvolvimento das primeiras sociedades humanas. Como os historiadores do século XIX "excluíram" essas sociedades da História?

4- Hoje ainda existem povos ágrafos? De exemplos.

5- Qual é a diferença entre fontes primárias e fontes secundárias?

6- Explique como ocorreu o início do sedentarismo.

7- Como o desenvolvimento da agricultura foi responsável pelo crescimento populacional?

8- A Revolução Neolítica foi responsável por diversas mudanças na vida do homem. Do ponto de vista religioso, como podemos descrever essa mudança.

9- Explique a origem das trocas comerciais entre as primeiras sociedades humanas.

10- Explique a origem do Estado monárquico nas primeiras sociedades humanas e suas características.


  Entregar dia:04/04 (quarta-feira) Manuscrito (na folha de almaço) ou digitado

sexta-feira, 23 de março de 2012

República Velha - CNE 9º Ano E.V. 2

Com o auxílio do seu material didático, responda o questionário:

1- A Assembléia Constituinte instalada após a proclamação da República foi marcada pela disputa entre unitaristas e federalistas. No fim, venceram os federalistas, e a Constituição foi promulgada em fevereiro 1891. Explique como funciona um sistema político federativo.

2- O governo de Prudente de Morais marcou a passagem do controle político do país das mãos dos militares para os políticos que defendiam o interesse dos cafeicultores, porém foi marcado por uma forte crise financeira. Por quê?

3- Qual era a figura-chave da política dos governadores e por quê?

4- O que foi a política de valorização do café?

5- A economia cafeeira trouxe alguns desdobramentos para a vida do país, em particular a vinda de imigrantes. O que isso representou para o Brasil?

6- Antônio Vicente Mendes Maciel liderou uma revolta que acabou adquirindo uma dimensão messiânica num pequeno lugarejo baiano nos anos de 1986-1897, atraindo milhares de sertanejos e, entre eles, pequenos agricultores e camponeses. Identifique o fato histórico mencionado no texto e como ficou conhecido o seu lider.

7- Como se expressaram os movimentos sociais das populações pobres dos campos e da cidade durante a República Velha?

8- O crescimento da cidade do Rio de Janeiro, capital da República, ocorria sem nenhum planejamento desde o período colonial, tornando a cidade inadequada para sustentar suas funções políticas e econômicas no ínicio do século XX. Qual foi a solução encontrada pelo governo federal?

9- Cite como o governo solucionou a Revolta da Vacina.

10- O que motivou a Revolta da Chibata, em 1910, na cidade do Rio de Janeiro?


Para responder é necessário estudar os capítulos 1 e 2 da apostila. Não é necessário copiar as perguntas. Manuscrito (na folha de almaço) ou digitado. Data de entrega: 02/04

República Velha - CNE 9º ano E.V. 1

Olá pessoal, atividade de E.V. para o 9º ano do Novo Espaço.

                                                     A República Oligárquica
       
         A forma federativa de República, instituída pela Constituíção de 1891, criou de fato um sistema de governo descentralizado, fortalecendo os poderes estaduais e municipais, que ficaram com uma série de atribuições. Com a entrada em vigor do novo texto constitucional, os estados puderam eleger seus presidentes e passaram a contar com uma legislação própria, que tornava possível a criação de impostos, a manutenção e o controle das forças policiais e o estabelecimento de um poder judiciário de abrangência estadual.
No entanto, essa forma forma descentralizada não garantia uma democracia representativa. Na prática, havia mecanismos que favoreciam as elites agrárias regionais, que se sentiam livres para aumentar ainda mais seu poder. O sistema eleitoral, por exemplo, funcionava como mecanismo de legitimação do poder local. Tratava-se de um sistema viciado: o voto não era secreto e o partido no poder controlava as eleições. Nesse esquema, a pessoa tinha de votar em determinado candidato, pois podia sofrer sérias represálias caso se negasse. Era o chamado "voto de cabresto".
         Em todos os estados, quem formava a base das oligarquias eram os chefes políticos locais, em geral grandes fazendeiros ou comerciantes, que controlavam o processo eleitoral em cada região, os chamados coronéis. Eles eram assim chamados porque tinham feito parte da antiga Guarda Nacional.
         Controlando a política local, o coronel tinha influência determinante sobre a nomeação do delegado e do juiz e sobre a eleição do prefeito. Na maioria dos municípios, esses cargos eram exercidos por seus parentes, amigos ou afilhados políticos, quando não por ele próprio. Dessa forma, o poder pessoal do coronel, decorrente da sua condição de grande proprietário, se sobrepunha aos poderes institucionais. As pessoas eram forçadas a manter com ele uma relação de dependência, pois precisavam de seus favores e de sua influência.
       Ainda hoje no Brasil, práticas como o clientelismo, a troca de favores e o mandonismo, características do coronelismo, são comuns. A compra do voto com cesta básica, material de construção etc. - e distribuição de cargos a apadrinhados  dos políticos influentes, por exemplo - fazem parte da cultura local de muitos municípios do país.
                                ( Texto retirado do livro História, Divalte Garcia, Ática,2005 pag.299)                                                          
Coronelismo
        O coronelismo tem sido entendido como uma forma específica de poder político brasileiro, que floreceu durante a Primeira República (República Velha), e cujas raízes remontam ao Império; já então os municípios eram feudos políticos que se transmitiam por herança -- herança não configurada legalmente, mas que existia de maneira informal. Uma das grandes surpresas dos republicanos históricos, quase imediatamente após a proclamação da República, foi a persistência desse sistema, que acreditavam ter anulado com a modificação do processo eleitoral.
        A Constituição Brasileira de 1891 outorgou o direito de voto a todo cidadão brasileiro ou naturalizado que fosse alfabetizado; assim, pareciam extintas as antigas barreiras econômicas e políticas, e um amplo eleitorado poderia teoricamente exprimir livremente sua escolha. Porém, verificou-se desde logo que a extensão do direito de voto a todo cidadão alfabetizado não fez mais do que aumentar o número de eleitores rurais e citadinos, que continuaram obedecendo aos mandões já existentes.
       A base da antiga estrutura eleitoral se alargara, porém os chefes políticos locais e regionais se mantiveram praticamente os mesmos, e continuaram elegendo para as Câmaras, para as presidências dos Estados, para o Senado, seus parentes, seus aliados, seus protegidos. De onde a exclamação desiludida de muito republicano histórico: "Esta não é a República dos meus sonhos".
(Maria Isaura P. de Queiroz. O coronelismo numa interpretação sociológica. In: Sergio B. de Holanda, Boris Fausto, orgs. História geral da civilização brasileira.5.ed. São Paulo, Difel, III, vol1, 1989, p. 155)


A República do "café-com-leite"

No início da República, não existiam partidos políticos nacionais. O que havia eram agremiações regionais, independentes umas das outras, como o Partido Republicano Mineiro (PRM), o Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) e o Partido Republicano Paulista (PRP). Embora todos se denominassem republicanos, não faziam parte de um partido nacional, com um programa único e uma só política.
Também não havia partidos de oposição. As lutas políticas entre os diferentes setores das elites estaduais se davam no próprio partido republicano local. A única exceção era o Rio Grande do Sul, onde a oposição se articulava em torno dos federalistas, que enfrentaram o governo de Júlio de Castilhos, entre 1893 e 1895. Em 1922, os federalistas gaúchos se juntaram a outras correntes de oposição e criaram a Aliança Libertadora, que passou a se chamar Partido Libertador a partir de 1928.
Nos primeiros anos da República, o poder central foi exercido por dois marechais, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Com a eleição de Prudente de Morais em 1894, as elites agrárias de São Paulo, por intermédio do PRP, ganharam força e passaram a controlar o poder. A partir da presidência de Campos Sales (1898-1902), o PRP se uniu aos republicanos de Minas Gerais, estado mais populoso do país e com maior número de eleitores. Assim nasceu a chamada política do "café-com-leite", por meio da qual a oligarquia mineira e a paulista passaram a se revezar no poder até 1930.

A alternância das duas maiores oligarquias no governo foi aprovada pelas elites dos outros estados, em função das vantagens que oferecia. Para que os políticos desses estados não se sentissem alijados do poder, Campos Sales instituiu, por volta de 1900, a chamada política dos governadores.
Tratava-se de um pacto de governabilidade, pelo qual o poder central se comprometia a apoiar os grupos dominantes nos estados, desde que estes lhe dessem sustentação no Congresso Nacional. Para garantir seu funcionamento, havia as Comissões de Verificação de Poderes, uma na Câmara dos Deputados e outra no Senado.

Não havia na época uma justiça eleitoral como a que temos atualmente. Quem determinava se um deputado ou senador recém-eleito podia tomar posse no cargo eram as respectivas comissões de verificação de poderes, controladas pelo governo. Se o parlamentar eleito por um estado fosse de oposição ao governo desse estado, corria o risco de não ser empossado pela Comissão de Verificação de Poderes. Dizia-se nesse caso que ele havia sido "degolado".
Os dois mecanismo de poder -- a aliança do café-com-leite  e a política dos governadores -- se complementavam e vigoraram até a Revolução de 1930. Durante esse período, sofreram apenas duas interrupções. A primeira, em 1910, quando o PRP apoiou a candidatura de Rui Barbosa à Presidência, na Campanha Civilista. Nessa ocasião, os partidos republicanos de Minas e Rio Grande do Sul apoiaram o marechal Hermes da Fonseca. Eleito presidente, ele promoveu a derrubada de algumas oligarquias estaduais do Nordeste, por meio de uma aliança entre tropas do Exército e forças populares. Essa política, conhecida como salvações nacionais, foi aplicada em Pernambuco, na Bahia, no Ceará e em Alagoas. Em todos esses estados, os presidentes foram depostos e substituídos por militares fiéis ao marechal.
A segunda interrupção do grande pacto entre as oligarquias ocorreu em 1930, quando os mineiros se aliaram novamente aos gaúchos para derrubar, com o apoio popular, o governo de Washington Luís, membro do PRP. Por todas as características analisadas nesses textos, o regime republicano extinto com a Revolução de 1930 ficou conhecido como República Oligárquica, República dos coronéis, ou República do café-com-leite. Mais tarde, ele seria chamado também Primeira República ou República Velha.
( Texto retirado do livro História, Divalte Garcia, Ática,2005 pag.300)

EXERCÍCIOS
1- A política do café-com-leite e a política dos governadores caracterizaram as primeiras décadas da República no Brasil. Explique os principais aspectos dessas duas políticas.
2- De que forma o caráter federalista da Constituição de 1981 era favorável à dominação política imposta pelas oligarquias regionais?
3-  Analizando a função da Comissão de Verificação de Poderes e as características do coronelismo, por que podemos afirmar que as eleições eram um jogo de cartas marcadas?
4- De acordo com as condições socioeconômicas desfavoráveis para grande parte da população rural, como os coronéis dominavam o poder político e econômico local?
5- O colégio eleitoral brasileiro contava na época com poucos eleitores. Podemos afirmar que havia uma oposição a esse modelo de governo oligárquico? Explique.

Obs: em folha de almaço (manuscrito) ou digitado. Data de entrega:02/04 (segunda-feira)



sexta-feira, 16 de março de 2012

Bem-Vindos!

                 SILÊNCIO FÚNEBRE




Olá alunos e amigos. Criei esse blog para que seja uma ferramenta dos nossos estudos e que ilustre alguns temas propostos em sala de aula.


Sejam bem-vindos! Em breve estará disponíveis atividades diagnósticas para os alunos do Ensino Fundamental e Médio da E.E. Zenaide Lopes de Oliveira Godoy e Ensino Fundamental do Colégio Novo Espaço.


Lembrando aos alunos das 8ªs séries: a data para entrega do Trabalho sobre o filme Tempos Modernos é dia 28/03 (quarta-feira).