domingo, 16 de novembro de 2014

VÍDEO AULAS SOBRE BRASIL REPÚBLICA e EUROPA























Aula 58 : Revolução de 1930

Aula 59: Estado Novo

Estado Novo

Aula 60: O Brasil na Segunda Guerra
Brasil na SGM


Aula 61: A ordem liberal-democrata



Aula 62: O segundo Governo Vargas

Aula 63: O suicídio de Vargas

Aula 64: O nacional-desenvolvimentismo de JK


Aula 65: Sociedade e cultura nos "Anos Dourados"

Aula 66: O mundo do pós-guerra

Aula 67: O governo Jânio Quadros

Aula 68: O governo João Goulart

Aula 69: O Regime Militar

Aula 70: O governo Geisel e a abertura política

Aula 71: Da revolução política à revolução cultural

Aula 72: As origens do mundo atual

Aula 73: Brasil: consolidando a democracia


terça-feira, 11 de novembro de 2014

ESTADO NOVO, GOVERNO DUTRA E VARGAS - RESUMO - 9º E 3º ANO ENSINO MÉDIO - JOAQUIM ADOLFO



Estado Novo (1937-1945) – Prof. Dennys

Face autoritária de Vargas: populismo e simpatia ao nazi fascismo. Vargas utiliza como pretexto a farsa do Plano Cohen (um suposto plano comunista) para aplicar um golpe de Estado, dissolvendo o Congresso e extinguindo os partidos políticos. Outorgou uma constituição que lhe conferia o controle total do poder executivo e lhe permitia nomear interventores nos estados. O Estado Novo promovia grandes manifestações patrióticas, cívicas e nacionalistas e eram incentivados, pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), através dos apelos patrióticos na imprensa e nos livros didáticos. 
Os integralistas fracassam no Levante Integralista (Intentona Integralista) em 1938. Vargas utiliza uma polícia política e persegue opositores. Durante a Era Vargas o Brasil é marcado pelo intervencionismo estatal que recuperou a exportação de café (com proibições de novas plantações e com a queima de estoques), diversificou a agricultura (algodão, cana-de-açúcar) e foi responsável por uma modernização na indústria de base, com investimentos nos setores siderúrgico e petroquímico. Essa industrialização, de caráter nacionalista é acompanhada de uma legislação trabalhista baseada na Carta del Lavoro (de inspiração fascista) e do corporativismo (Vargas concede direitos trabalhistas ao mesmo tempo que enfraquece sindicatos e proíbe as greves e manifestações). Os E.U.A. fizeram forte pressão forçando o Brasil a apoiar os Aliados na Segunda Guerra Mundial, em troca financiaram a construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A Alemanha torpedeou navios mercantes brasileiros, e em 1944, 25 mil pracinhas da FEB foram para a Itália derrotar o Eixo. A política nacionalista e autoritária de Vargas perseguiu os “súditos do Eixo”, todas as instituições e associações que mencionavam nomes estrangeiros tiveram que trocar de nome. Após vencer o nazi fascismo na Europa, o Brasil enfrentava o “fascismo interno”. Vargas atento à isso, iniciou uma abertura política, encerrando a censura, fixando prazo para eleições, possibilitando a organização de partidos políticos (e a legalidade do Partido Comunista Brasileiro), concedendo anistia aos presos políticos. Utilizando uma posição ambígua, Vargas declarava apoio ao general Eurico Gaspar Dutra do PSD, ao mesmo tempo que incitava o Queremismo (“Queremos Getúlio”). A Lei Antitruste, que limitava a entrada de capital estrangeiro no país foi o estopim para um golpe militar liderado por Eurico Gaspar Dutra (que posteriormente venceu as eleições) e Góis Monteiro, forçando a renúncia de Vargas. Era o fim do Estado Novo.

Governo Dutra (1946-1950)

Marcado pela Guerra Fria e pelo alinhamento com os E.U.A., rompendo relações com a União Soviética para combater o comunismo e cassando comunistas eleitos. Dutra começou a governar com uma nova Constituição promulgada que retomava vários aspectos da Constituição de 1934. Conservador e autoritário na política (suspendeu o direito de greve, interviu em 143 sindicatos), Dutra era liberal na economia (abriu os portos para a importação de produtos industrializados, prejudicando a indústria nacional), porém suas medidas trouxeram forte inflação, aumento no custo de vida forçando o arrocho salarial. O Brasil perdeu sua reserva cambial e houve uma enxurrada de importados supérfluos. Pressionado por grupos nacionalistas, o governo passou a dificultar as importações, mas o resultado não foi eficiente (industrialização espontânea). Dutra lançou o Plano Salte (saúde, alimentos, transporte e energia) para reforçar a economia mas por falta de recursos e de boa gestão, o plano não foi bem sucedido.

Governo Vargas (1951-1954)

Vargas venceu as eleições pelo PTB, procurando apagar sua imagem de ditador do Estado Novo e enfatizando duas diretrizes associadas à sua imagem pública: o nacionalismo econômico e a política trabalhista. Enfrentou representantes do governo dos E.U.A., dirigentes das empresas estrangeiras e empresários brasileiros. De um lado haviam os nacionalistas, e do outro, haviam os internacionalistas, que pretendiam estimular a abertura econômica do país ao capital estrangeiro.
Foi nesse período, em meio à campanha do petróleo, que é fundada a Petrobrás, empresa estatal que obteve o monopólio da extração do Petróleo no país. As refinarias particulares instaladas permaneceram no mercado e a distribuição de derivados foi feita por empresas privadas (Shell, Texaco, Esso, etc.).
Vargas recuperou o poder aquisitivo do salário, aumentando-o. Os internacionalistas começaram forte pressão ao governo. Um dos opositores, Carlos Lacerda, foi vítima de um atentado e as investigações levaram à Gregório Fortunato, chefe da guarda presidencial. Enfraquecido e isolado, sofrendo manifestações de militares, Vargas se suicidou com um tiro no coração.

REPÚBLICA VELHA - RESUMO - 9º e 3º ANO - ENSINO MÉDIO - JOAQUIM ADOLFO



República Velha (1889-1930)

- Proclamação da República em 15 de novembro de 1889. A monarquia é derrubada.

- Marechal Deodoro da Fonseca assume como primeiro presidente da República.

- Poder econômico e político nas mãos das oligarquias paulista e mineira.

- Após a renúncia de Deodoro em 1891, assume a presidência outro militar: Floriano Peixoto.

- Primeira Constituição Republicana Brasileira é promulgada em 1891: voto aberto, presidencialismo, manutenção de interesses das elites agrárias, exclusão das mulheres e dos analfabetos do direito de voto.
  
- Região Sudeste é privilegiada nos investimentos federais, principalmente os setores agrícola e pecuário.

- O café é o principal produto brasileiro de exportação.

- Aumento da imigração europeia (italiana, alemã, espanhola) para servir de mão-de-obra nas lavouras de café do interior paulista.

 A República Velha, ou Primeira República, é o nome dado ao período compreendido entre a Proclamação da República, em 1889, e a eclosão da Revolução de 1930.
Usualmente, a República Velha é dividida em dois momentos: a República da Espada e a República Oligárquica.
A República da Espada abrange os governos dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Foi durante a República da Espada que foi outorgada a Constituição que iria nortear as ações institucionais durante a Primeira República. Além disso, o período foi marcado por crises econômicas, como a do Encilhamento, e por conflitos entre as elites brasileiras, como a Revolução Federalista e a Revolta da Armada.
A República Oligárquica foi marcada pelo controle político exercido sobre o governo federal pela oligarquia cafeeira paulista e pela elite rural mineira, na conhecida “política do café com leite”. Foi nesse período ainda que se desenvolveu mais fortemente o coronelismo, garantindo poder político regional às diversas elites locais do país.
O período marca também a ascensão e queda do poder econômico dos fazendeiros paulistas, baseado na produção do café para a exportação. Além disso, os capitais acumulados com a exportação do produto garantiram o início da industrialização do país, ao menos na região Sudeste.
Essa industrialização proporcionou mudanças na estrutura social brasileira, com a formação de uma classe operária e o crescimento do espaço urbano. As mudanças políticas e sociais, também conhecidas pelo termo modernização, resultaram ainda em agudos conflitos sociais, tanto no campo, como no caso da Guerra de Canudos, quanto nas cidades, como a Revolta da Vacina e as greves operárias na década de 1910.
A crise das oligarquias rurais e a crise econômica mundial, atingindo profundamente a produção cafeeira, representaram a agonia da República Velha. A insatisfação com a eleição de Júlio Prestes, em 1930, deu à elite os motivos para derrubar os fazendeiros paulistas que estavam no poder, através da Revolução de 1930. Era o fim da República Velha e o início da Era Vargas.


Política dos Governadores

Troca de favores políticos entre presidente da República e governadores para a manutenção do poder e garantia de governabilidade.

O coronelismo

Poder político e econômico concentrado nas mãos dos coronéis (grandes latifundiários), que usavam o voto de cabresto, violência e fraudes para obter vantagens eleitorais para si e seus candidatos.


Golpe de 1930

Após a vitória de Júlio Prestes, políticos da Aliança Liberal afirmam que as eleições foram fraudulentas. Com a liderança de Getúlio Vargas, aplicam um golpe e colocam fim a República Velha. Vargas torna-se presidente da República.  

Principais conflitos e revoltas durante a República Velha


- Revolta da Armada: 1893-1894

- Revolução Federalista: 1893-1895

- Guerra de Canudos: 1893-1897

- Revolta da Vacina: 1904

- Revolta da Chibata: 1910

- Guerra do Contestado: 1912-1916

- Sedição de Juazeiro: 1914

- Greves Operárias: 1917-1919

- Revolta dos Dezoito do Forte: 1922

- Revolução Libertadora: 1923

- Revolução de 1930: 1930