* Período Pré-Homérico: séculos XX - XII a. C.
* Período Homérico: séculos XII - VIII a. C.
* Período Arcaico: séculos VIII - VI a. C.
* Período Clássico: séculos V - IV a. C.
* Período Helenístico: séculos IV - II a. C.
LOCALIZAÇÃO
A Grécia localizava-se ao sul da Península Balcânica, na bacia oriental do Mar Mediterrâneo, banhada pelos mares Jônico e Egeu. Seu território era dividido em três partes: a Grécia Continental (norte), a Grécia Peninsular (região do Peloponeso) e a Grécia Insular (formada pelas ilhas espalhadas pelo Mar Egeu).
A Grécia possui um relevo acidentado e muitas cadeias montanhosas. A geografia da região foi responsável pelo isolamento das cidades e a fragmentação política devido às dificuldades de comunicação interna.
Mapa físico da Grécia
A região da Grécia foi povoada por diferentes povos indo-europeus: aqueus, jônios, eólios e dórios.
Os primeiros habitantes, os jônios (povos guerreiros), dominaram a
região da Ásia Menor e submeteram os antigos habitantes à servidão.
Formaram uma sociedade militar, porém também assimilaram muita da
cultura dos antigos habitantes. Construíram cidades fortificadas, não
eram letrados e não deram continuidade ao comércio que existia nos
arredores do Mediterrâneo. Por vola de 1580 a. C. os jônios foram
expulsos de parte de suas terras pelos gregos aqueus e eólios,
encontrando refúgio na Ática.
PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO
Esse período ficou assim conhecido, pela falta de registros escritos, apesar das escritas cretenses, há poucas informações à respeito dessa época.
Creta viveu, entre 2000 e 1200 a. C. , o processo de ascensão e queda de sua civilização. O período de apogeu foi marcado pela edificação das cidades de Cnossos, Faístos, Mânlia e Gúrnia, na ilha de Creta, assim como pela fundação das colônias de Micenas e Tirinto, na Grécia, e de Tróia (Ílion) na Ásia Menor. Nessa época, a frota cretense dominava toda a bacia oriental do Mediterrâneo e suas atividades comerciais se estendiam do sul da Itália até o mar Negro. Entre as realizações artísticas dessa fase de prosperidade destacou-se a construção do grande Palácio de Cnossos - o Labirinto -, célebre pela complexidade de sua estrutura e por sua grande rede de corredores.
A capital da talassocracia cretense ("governo do mar", "império marítimo") era a cidade de Cnossos. Minos, mais que um rei, parece ter sido um título equivalente a faraó. A talassocracia consistia no controle marítimo e comercial das ilhas do Mar Egeu. Os comerciantes das demais ilhas do Egeu e das regiões do Peloponeso, Ática e Ásia Menor deveriam pagar impostos para Creta por utilizarem o mar Egeu para o comércio.
PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO
Esse período ficou assim conhecido, pela falta de registros escritos, apesar das escritas cretenses, há poucas informações à respeito dessa época.
Creta viveu, entre 2000 e 1200 a. C. , o processo de ascensão e queda de sua civilização. O período de apogeu foi marcado pela edificação das cidades de Cnossos, Faístos, Mânlia e Gúrnia, na ilha de Creta, assim como pela fundação das colônias de Micenas e Tirinto, na Grécia, e de Tróia (Ílion) na Ásia Menor. Nessa época, a frota cretense dominava toda a bacia oriental do Mediterrâneo e suas atividades comerciais se estendiam do sul da Itália até o mar Negro. Entre as realizações artísticas dessa fase de prosperidade destacou-se a construção do grande Palácio de Cnossos - o Labirinto -, célebre pela complexidade de sua estrutura e por sua grande rede de corredores.
A capital da talassocracia cretense ("governo do mar", "império marítimo") era a cidade de Cnossos. Minos, mais que um rei, parece ter sido um título equivalente a faraó. A talassocracia consistia no controle marítimo e comercial das ilhas do Mar Egeu. Os comerciantes das demais ilhas do Egeu e das regiões do Peloponeso, Ática e Ásia Menor deveriam pagar impostos para Creta por utilizarem o mar Egeu para o comércio.
Os
cretenses desenvolveram três sistemas de escrita: pictográfico, linear A
e B. Essas escritas facilitavam o comércio. Os cretenses também se
destacavam por sua arquitetura (Palácio de Cnossos), na escultura, na
confecção de preciosas miniaturas, e na pintura com seus afrescos e
murais, que atingiu seu maior grau de expressão.
A
decadência de Creta data de 1500 a. C., quando os aqueus, indo-europeus,
que invadiram a Grécia, conquistaram as cidades de Micenas e Tirinto,
assimilaram sua cultura e deram origem à civilização creto-micênica.
Os aqueus ou micênicos (também
eram guerreiros) originários dos Bálcãs, se instalaram na Grécia
Continental e aprenderam muito e foram muito influenciados pela cultura
cretense. Os aqueus conquistaram Creta em 1400 a. C.
aproximadamente. A vitória sobre os cretenses foi fácil e total pois os
cretenses estavam pouco exercitados na arte da guerra. Os reis aqueus
enriqueceram com os saques. No entanto, a influência da civilização
cretense permaneceu no desenvolvimento da escrita.
PERÍODO HOMÉRICO
O estudo desse período baseia-se na interpretação de duas obras - a Ilíada e a Odisséia - atribuídas a Homero. Daí o período chamar-se Homérico. São os únicos registros escritos
(embora tenham sido produzidos bem depois dessa época) que se tem sobre
a civilização grega, dos quais são descritos diversos aspectos dessa
civilização.
Em linhas gerais, a Ilíada narra a tomada de Tróia pelos gregos (aqueus).
O poema descreve o décimo ano do conflito até a derrota final dos
troianos e a destruição da cidade. Após o incidente do "cavalo de
Tróia", os aqueus saquearam e destruiram Tróia e regressaram à Grécia
aproximadamente em 1.400 a. C. A Odisséia descreve o retorno conturbado do guerreiro Ulisses (ou Odisseu) ao seu reino de Ítaca.
Apesar
de atribuídas a um mesmo autor - Homero -, a Ilíada e a Odisséia são
muito diferentes no vocabulário, no estilo e nos acontecimentos. Também é
preciso levar em conta as diversas interpretações feitas pelos aedos, que transmitiam os poemas oralmente.
Para serem memorizados, esses poemas eram cantados, até que no século V a. C. houve o registro desses poemas.
Após
destruir Tróia, a civilização micênica (como eram chamados os gregos)
expandia-se em direção à Ásia. Neste momento começou uma nova invasão na
Grécia. Chegaram os dórios, último grupo de povos arianos a penetrar em
território grego. Mais aguerridos, ainda nômades, conhecedores de armas
de ferro, os dórios arrasaram as cidades gregas. Micenas ficou em
ruínas.
A
população fugiu e se espalhou. Muitos se retiraram para lugares
afastados, preotegidos dos dórios, no interior do território. Outros
fugiram para o exterior: numerosas colônias fundadas por gregos surgiram
assim nas costas da Ásia Menor e em outros lugares do Mar Mediterrâneo.
Esse processo de dispersão recebeu o nome de Diáspora e esta foi a
primeira Diáspora Grega.
Com
a chegada dos dórios, começou um novo período na história da Grécia. A
vida urbana desapareceu. A população regrediu para uma vida mais
primitiva, voltando a se organizar em pequenas comunidades, cuja célula
básica era a grande família ou genos.
Fontes: MELLO, Leonel I. A. e COSTA, Luís C. A. História Antiga e Medieval. Ed. Scipione
FUNARI, Pedro P. Grécia e Roma. Ed. Contexto
ARRUDA, José Jobson de A. História Antiga e Medieval. Editora Ática
ARRUDA, José Jobson de A. História Antiga e Medieval. Editora Ática
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