1º E - Zenaide Lopes
3ºB - Joaquim Adolfo
1º F - Zenaide Lopes
3º B - Joaquim Adolfo
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
domingo, 16 de novembro de 2014
VÍDEO AULAS SOBRE BRASIL REPÚBLICA e EUROPA
Aula 58 : Revolução de 1930
Aula 59: Estado Novo
Estado Novo
Aula 60: O Brasil na Segunda Guerra
Brasil na SGM
Aula 61: A ordem liberal-democrata
Aula 62: O segundo Governo Vargas
Aula 65: Sociedade e cultura nos "Anos Dourados"
terça-feira, 11 de novembro de 2014
ESTADO NOVO, GOVERNO DUTRA E VARGAS - RESUMO - 9º E 3º ANO ENSINO MÉDIO - JOAQUIM ADOLFO
Estado Novo (1937-1945) – Prof. Dennys
Face
autoritária de Vargas: populismo e
simpatia ao nazi fascismo. Vargas utiliza como pretexto a farsa do Plano Cohen (um suposto plano
comunista) para aplicar um golpe de Estado, dissolvendo o Congresso e extinguindo
os partidos políticos. Outorgou uma constituição que lhe conferia o controle
total do poder executivo e lhe permitia nomear interventores nos estados. O
Estado Novo promovia grandes manifestações patrióticas, cívicas e nacionalistas
e eram incentivados, pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), através dos
apelos patrióticos na imprensa e nos livros didáticos.
Os integralistas
fracassam no Levante Integralista
(Intentona Integralista) em 1938. Vargas utiliza uma polícia política e
persegue opositores. Durante a Era Vargas o Brasil é marcado pelo
intervencionismo estatal que recuperou a exportação de café (com proibições de
novas plantações e com a queima de estoques), diversificou a agricultura
(algodão, cana-de-açúcar) e foi responsável por uma modernização na indústria
de base, com investimentos nos setores siderúrgico e petroquímico. Essa
industrialização, de caráter nacionalista é acompanhada de uma legislação
trabalhista baseada na Carta del Lavoro
(de inspiração fascista) e do corporativismo (Vargas concede direitos
trabalhistas ao mesmo tempo que enfraquece sindicatos e proíbe as greves e
manifestações). Os E.U.A. fizeram forte pressão forçando o Brasil a apoiar os
Aliados na Segunda Guerra Mundial, em troca financiaram a construção da Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN). A Alemanha torpedeou navios mercantes brasileiros,
e em 1944, 25 mil pracinhas da FEB foram para a Itália derrotar o Eixo. A
política nacionalista e autoritária de Vargas perseguiu os “súditos do Eixo”,
todas as instituições e associações que mencionavam nomes estrangeiros tiveram
que trocar de nome. Após vencer o nazi fascismo na Europa, o Brasil enfrentava
o “fascismo interno”. Vargas atento à isso, iniciou uma abertura política, encerrando
a censura, fixando prazo para eleições, possibilitando a organização de
partidos políticos (e a legalidade do Partido Comunista Brasileiro), concedendo
anistia aos presos políticos. Utilizando uma posição ambígua, Vargas declarava
apoio ao general Eurico Gaspar Dutra do PSD, ao mesmo tempo que incitava o
Queremismo (“Queremos Getúlio”). A Lei Antitruste, que limitava a entrada de
capital estrangeiro no país foi o estopim para um golpe militar liderado por
Eurico Gaspar Dutra (que posteriormente venceu as eleições) e Góis Monteiro,
forçando a renúncia de Vargas. Era o fim do Estado Novo.
Governo Dutra (1946-1950)
Marcado pela
Guerra Fria e pelo alinhamento com os E.U.A., rompendo relações com a União
Soviética para combater o comunismo e cassando comunistas eleitos. Dutra
começou a governar com uma nova Constituição promulgada que retomava vários
aspectos da Constituição de 1934. Conservador e autoritário na política
(suspendeu o direito de greve, interviu em 143 sindicatos), Dutra era liberal
na economia (abriu os portos para a importação de produtos industrializados,
prejudicando a indústria nacional), porém suas medidas trouxeram forte
inflação, aumento no custo de vida forçando o arrocho salarial. O Brasil perdeu
sua reserva cambial e houve uma enxurrada de importados supérfluos. Pressionado
por grupos nacionalistas, o governo passou a dificultar as importações, mas o
resultado não foi eficiente (industrialização espontânea). Dutra lançou o Plano Salte (saúde, alimentos,
transporte e energia) para reforçar a economia mas por falta de recursos e de
boa gestão, o plano não foi bem sucedido.
Governo Vargas (1951-1954)
Vargas venceu
as eleições pelo PTB, procurando apagar sua imagem de ditador do Estado Novo e
enfatizando duas diretrizes associadas à sua imagem pública: o nacionalismo
econômico e a política trabalhista. Enfrentou representantes do governo dos
E.U.A., dirigentes das empresas estrangeiras e empresários brasileiros. De um
lado haviam os nacionalistas, e do outro, haviam os internacionalistas, que
pretendiam estimular a abertura econômica do país ao capital estrangeiro.
Foi nesse
período, em meio à campanha do petróleo, que é fundada a Petrobrás, empresa
estatal que obteve o monopólio da extração do Petróleo no país. As refinarias
particulares instaladas permaneceram no mercado e a distribuição de derivados
foi feita por empresas privadas (Shell, Texaco, Esso, etc.).
Vargas
recuperou o poder aquisitivo do salário, aumentando-o. Os internacionalistas
começaram forte pressão ao governo. Um dos opositores, Carlos Lacerda, foi
vítima de um atentado e as investigações levaram à Gregório Fortunato, chefe da
guarda presidencial. Enfraquecido e isolado, sofrendo manifestações de
militares, Vargas se suicidou com um tiro no coração.
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REPÚBLICA VELHA - RESUMO - 9º e 3º ANO - ENSINO MÉDIO - JOAQUIM ADOLFO
República Velha
(1889-1930)
- Proclamação da República
em 15 de novembro de 1889. A monarquia é derrubada.
- Marechal Deodoro da
Fonseca assume como primeiro presidente da República.
- Poder econômico e
político nas mãos das oligarquias paulista e mineira.
- Após a renúncia de
Deodoro em 1891, assume a presidência outro militar: Floriano Peixoto.
- Primeira Constituição
Republicana Brasileira é promulgada em 1891: voto aberto, presidencialismo,
manutenção de interesses das elites agrárias, exclusão das mulheres e dos
analfabetos do direito de voto.
- Região Sudeste é
privilegiada nos investimentos federais, principalmente os setores agrícola e
pecuário.
- O café é o principal
produto brasileiro de exportação.
- Aumento da imigração
europeia (italiana, alemã, espanhola) para servir de mão-de-obra nas lavouras
de café do interior paulista.
A República Velha, ou Primeira
República, é o nome dado ao período compreendido entre a Proclamação da
República, em 1889, e a eclosão da Revolução de 1930.
Usualmente, a República Velha é dividida
em dois momentos: a República da Espada e a República Oligárquica.
A República da Espada abrange os
governos dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Foi durante a
República da Espada que foi outorgada a Constituição que iria nortear as ações
institucionais durante a Primeira República. Além disso, o período foi marcado
por crises econômicas, como a do Encilhamento, e por conflitos entre as elites
brasileiras, como a Revolução Federalista e a Revolta da Armada.
A República Oligárquica foi
marcada pelo controle político exercido sobre o governo federal pela oligarquia
cafeeira paulista e pela elite rural mineira, na conhecida “política do café
com leite”. Foi nesse período ainda que se desenvolveu mais fortemente o
coronelismo, garantindo poder político regional às diversas elites locais do
país.
O período marca também a ascensão e
queda do poder econômico dos fazendeiros paulistas, baseado na produção do
café para a exportação. Além disso, os capitais acumulados com a exportação
do produto garantiram o início da industrialização do país, ao menos na região
Sudeste.
Essa industrialização proporcionou
mudanças na estrutura social brasileira, com a formação de uma classe operária
e o crescimento do espaço urbano. As mudanças políticas e sociais, também
conhecidas pelo termo modernização, resultaram ainda em agudos conflitos
sociais, tanto no campo, como no caso da Guerra de Canudos, quanto nas cidades,
como a Revolta da Vacina e as greves operárias na década de 1910.
A crise das oligarquias rurais e a crise
econômica mundial, atingindo profundamente a produção cafeeira, representaram a
agonia da República Velha. A insatisfação com a eleição de Júlio Prestes, em
1930, deu à elite os motivos para derrubar os fazendeiros paulistas que estavam
no poder, através da Revolução de 1930. Era o fim da República Velha e o início
da Era Vargas.
Política dos Governadores
Troca de favores políticos entre
presidente da República e governadores para a manutenção do poder e garantia de
governabilidade.
O coronelismo
Poder político e econômico concentrado
nas mãos dos coronéis (grandes latifundiários), que usavam o voto de cabresto,
violência e fraudes para obter vantagens eleitorais para si e seus candidatos.
Golpe de 1930
Após a vitória de Júlio Prestes,
políticos da Aliança Liberal afirmam que as eleições foram fraudulentas. Com a
liderança de Getúlio Vargas, aplicam um golpe e colocam fim a República Velha.
Vargas torna-se presidente da República.
Principais conflitos e
revoltas durante a República Velha
-
Revolta da Armada: 1893-1894
-
Revolução Federalista: 1893-1895
-
Guerra de Canudos: 1893-1897
-
Revolta da Vacina: 1904
-
Revolta da Chibata: 1910
-
Guerra do Contestado: 1912-1916
-
Sedição de Juazeiro: 1914
-
Greves Operárias: 1917-1919
-
Revolta dos Dezoito do Forte: 1922
-
Revolução Libertadora: 1923
-
Revolução de 1930: 1930
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