O
Fortalecimento do Comércio e das Cidades
A
partir do século XI a Europa assiste ao renascimento do comércio, que apresenta
duas rotas principais: ao norte, através dos mares Báltico e do Norte e ao sul,
através do mar Mediterrâneo. As feiras de Champagne eram o ponto de encontro. O
Renascimento Comercial e Urbano determina o surgimento de uma nova classe social:
a burguesia. “O ar da cidade liberta”.
Séculos
IX ao XI
Feudos:
autossuficientes, sem procura por excedentes comercializáveis.
Invasões:
muçulmanos, vikings e magiares. Essas invasões aconteceram na segunda metade do século IX em um momento de declínio do Império Carolíngio.
Estradas:
péssimas, perigosas (assaltos) e pedágios. O transporte de mercadorias era
extremamente caro.
Condições monetárias:
escassez de dinheiro, diversidade de moedas, pesos e medidas.
Crescimento demográfico:
diminuição da taxa de mortalidade, das epidemias e fim das invasões resulta
maior mercado consumidor e mão-de-obra para produzir, gerando aumento da
produção agrícola, com a derrubada de florestas e drenagem dos pântanos.
Inovações tecnológicas:
enxada, foice e arado de ferro. Ferradura nos cascos, moinhos de água, pontes
pênseis. Tração animal: atrelagem em fila, coleira no peitoral do animal.
Fabricação de navios de cargas.
Resultado:
produção de excedentes comercializáveis, deslocamento para outras atividades
não vinculadas à terra. Artesanato e comércio se desenvolvem em centros
urbanos, impulsionando o renascimento das cidades.
Renascimento Comercial:
resultado das Cruzadas.
Rotas
marítimas e fluviais.
Mediterrâneo:
temperos, perfumes, medicamentos do Oriente.
Mar Báltico e Mar do Norte:
peixe salgado, cerveja, cereais e tecidos.
Flandres:
confecção de tecidos.
Ponto de confluência:
Champagne – ligação entre as duas regiões.
Feiras periódicas:
grande passo para um comércio permanente e estável, comercializando por
atacado, de variadas regiões.
Feiras de Champagne:
apoio, proteção dos senhores feudais e cobrança de impostos: taxa de entrada e
saída, armazenamento, venda e armação de barraca.
Setor financeiro:
banqueiros (cambistas) emprestavam e trocavam moedas.
Centralização Monárquica: resultado
da aliança entre reis e burguesia que se uniram para enfraquecer a nobreza feudal,
que enriquecia indiretamente através da cobrança de diversos impostos nas
atividades comerciais (pedágio, barracas, vendas de produtos).
Com
o êxodo rural, muitos servos abandonaram os feudos e se dirigiam às cidades,
para desempenhar atividades comerciais e artesanais, diminuindo a produção
agrícola nos feudos, enfraquecendo a nobreza feudal, envolvida em revoltas
camponesas e desprotegida pela fragilidade dos laços de suserania e vassalagem.
Os burgueses conquistavam a independência das cidades através de conflitos
militares ou pela compra da carta de franquia.
Com
a aliança, o rei realiza a unificação monetária (moedas, pesos e medidas), cria
um exército assalariado e permanente e centraliza as terras e o poder (legislativo,
judiciário e executivo) em suas mãos, apoiado pela burguesia.
Controle cultural:
Nesse sentido, a Igreja começa a perder o controle cultural que exercia sobre a
sociedade. Nas escolásticas, professores e alunos não se submetem ao controle
dos bispos, dando origem às universidades. Reis não aceitam a submissão à
Igreja e começam a indicar bispos em áreas de influência (cesaropapismo –
Questão das Investiduras) levando ao Cisma do Ocidente (1309-1377). A sociedade
começa a questionar o Teocentrismo e o comportamento do clero católico que se
afastava cada vez mais do papel social da Igreja. As consequências desses
questionamentos serão o Renascimento Cultural e a Reforma Protestante.
É para o 7°ano?
ResponderExcluirÉ um resumo como muitos textos encontrados nesse blog.
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