República Velha
(1889-1930)
- Proclamação da República
em 15 de novembro de 1889. A monarquia é derrubada.
- Marechal Deodoro da
Fonseca assume como primeiro presidente da República.
- Poder econômico e
político nas mãos das oligarquias paulista e mineira.
- Após a renúncia de
Deodoro em 1891, assume a presidência outro militar: Floriano Peixoto.
- Primeira Constituição
Republicana Brasileira é promulgada em 1891: voto aberto, presidencialismo,
manutenção de interesses das elites agrárias, exclusão das mulheres e dos
analfabetos do direito de voto.
- Região Sudeste é
privilegiada nos investimentos federais, principalmente os setores agrícola e
pecuário.
- O café é o principal
produto brasileiro de exportação.
- Aumento da imigração
europeia (italiana, alemã, espanhola) para servir de mão-de-obra nas lavouras
de café do interior paulista.
A República Velha, ou Primeira
República, é o nome dado ao período compreendido entre a Proclamação da
República, em 1889, e a eclosão da Revolução de 1930.
Usualmente, a República Velha é dividida
em dois momentos: a República da Espada e a República Oligárquica.
A República da Espada abrange os
governos dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Foi durante a
República da Espada que foi outorgada a Constituição que iria nortear as ações
institucionais durante a Primeira República. Além disso, o período foi marcado
por crises econômicas, como a do Encilhamento, e por conflitos entre as elites
brasileiras, como a Revolução Federalista e a Revolta da Armada.
A República Oligárquica foi
marcada pelo controle político exercido sobre o governo federal pela oligarquia
cafeeira paulista e pela elite rural mineira, na conhecida “política do café
com leite”. Foi nesse período ainda que se desenvolveu mais fortemente o
coronelismo, garantindo poder político regional às diversas elites locais do
país.
O período marca também a ascensão e
queda do poder econômico dos fazendeiros paulistas, baseado na produção do
café para a exportação. Além disso, os capitais acumulados com a exportação
do produto garantiram o início da industrialização do país, ao menos na região
Sudeste.
Essa industrialização proporcionou
mudanças na estrutura social brasileira, com a formação de uma classe operária
e o crescimento do espaço urbano. As mudanças políticas e sociais, também
conhecidas pelo termo modernização, resultaram ainda em agudos conflitos
sociais, tanto no campo, como no caso da Guerra de Canudos, quanto nas cidades,
como a Revolta da Vacina e as greves operárias na década de 1910.
A crise das oligarquias rurais e a crise
econômica mundial, atingindo profundamente a produção cafeeira, representaram a
agonia da República Velha. A insatisfação com a eleição de Júlio Prestes, em
1930, deu à elite os motivos para derrubar os fazendeiros paulistas que estavam
no poder, através da Revolução de 1930. Era o fim da República Velha e o início
da Era Vargas.
Política dos Governadores
Troca de favores políticos entre
presidente da República e governadores para a manutenção do poder e garantia de
governabilidade.
O coronelismo
Poder político e econômico concentrado
nas mãos dos coronéis (grandes latifundiários), que usavam o voto de cabresto,
violência e fraudes para obter vantagens eleitorais para si e seus candidatos.
Golpe de 1930
Após a vitória de Júlio Prestes,
políticos da Aliança Liberal afirmam que as eleições foram fraudulentas. Com a
liderança de Getúlio Vargas, aplicam um golpe e colocam fim a República Velha.
Vargas torna-se presidente da República.
Principais conflitos e
revoltas durante a República Velha
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Revolta da Armada: 1893-1894
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Revolução Federalista: 1893-1895
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Guerra de Canudos: 1893-1897
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Revolta da Vacina: 1904
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Revolta da Chibata: 1910
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Guerra do Contestado: 1912-1916
-
Sedição de Juazeiro: 1914
-
Greves Operárias: 1917-1919
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Revolta dos Dezoito do Forte: 1922
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Revolução Libertadora: 1923
-
Revolução de 1930: 1930