domingo, 9 de junho de 2013

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS - 8º ANO - WIENKE

ININDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
Introdução
Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.
Colonização dos Estados Unidos
Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:
Colônias do Norte : região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
Colônias do Sul : colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
Guerra dos Sete Anos
Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.


Metrópole aumenta taxas e impostos
A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

Primeiro Congresso da Filadélfia
Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.
Segundo Congresso da Filadélfia
Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.
A Guerra de Independência

No mês de junho de 1776, a Virgínia declarou a sua independência, após publicar a Declaração dos Direitos Humanos. No mês seguinte, inspirados pela ação da primeira colônia, os demais partidários norte-americanos promulgaram a Declaração de Independência, redigida pela ação dos líderes Samuel Adams, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Antes disso, as tropas norte-americanas tomaram a cidade de Boston, ação que demarcou os primeiros confrontos contra as forças britânicas.

Inicialmente, sem contar com uma organização militar coesa, os colonos sofreram derrotas para as já experientes e bem munidas tropas inglesas. Em muitos casos, os colonos dividiam-se entre a manutenção de suas colheitas e a participação nos campos de guerra. Mesmo obtendo êxito na Batalha de Saratoga (1777), os líderes norte-americanos bem sabiam que não poderiam vencer esse confronto sem o vindouro apoio de alguma potência europeia.

Por isso, Benjamin Franklin foi enviado para negociar o apoio militar da França, que desejava uma revanche após a derrota imposta pela Inglaterra na Guerra dos Sete Anos (1756 - 1763). Pela ação do marquês de La Fayette, o governo francês enviou um destacamento de 7500 homens a serem liderados pelo general Rochambeau. Logo em seguida, os próprios franceses convenceram a Espanha a também lutarem contra os ingleses.

Graças ao apoio militar recebido, os colonos conseguiram finalmente derrotar as forças metropolitanas inglesas na batalha de Yorktown, em 1781. Dois anos mais tarde, as autoridades políticas da Inglaterra reconheceram a independência das Treze Colônias com a assinatura do Tratado de Versalhes. Na França, o conhecimento da tonalidade ideológica liberal tomada nas guerras de independência inspirou o desenvolvimento da Revolução Francesa, em 1789.
Constituição dos Estados Unidos 
Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
http://guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/guerra-independencia-dos-estados-unidos.htm

http://www.suapesquisa.com/estadosunidos/


EXERCÍCIOS

1- Como se caracterizava a colonização das Treze Colônias? Explique as diferenças entre as colônias do Norte (povoamento) e as colônias do Sul (exploração).

2- Com a Guerra dos Setes Anos, as finanças inglesas ficaram abaladas e os ingleses se aprofundaram em dívidas. O governo inglês aumentou a vigilância sobre o comércio colonial e criou novos e pesados tributos. Qual foi a reação dos colonos americanos?

3- Quando o rei inglês George III recusa as propostas dos colonos, sua atitude demonstra a relação desgastada entre metrópole e colônia. Quais foram as propostas do Segundo Congresso de Filadélfia?

4- Por que a França decidiu apoiar os colonos americanos durante a Guerra?

(Manuscrito - folha de almaço ou digitado)
Entregar dia 19/06

terça-feira, 4 de junho de 2013

TRABALHO SOBRE PRÉ-HISTÓRIA - 1º ANO - EUSÉBIO DE PAULA

Pré-História

  Quando falamos das primeiras sociedades humanas, geralmente utilizamos um termo carregado de preconceito: Pré-História. Devido ao eurocentrismo presente na historiografia, acabamos reproduzindo esse posicionamento ideológico (e nos dias de hoje tão obsoleto) dos historiadores positivistas do século XIX e XX. Para compreendermos esse período tão distante devemos analisar e questionar aquelas conhecidas periodizações históricas. Essas periodizações estão de acordo com o ponto de vista de quem as elaborou. Os historiadores europeus davam maior importância às fontes escritas e aos fatos políticos, além disso, muitas vezes reproduzimos um ponto de vista como se fosse "verdade absoluta" e não abrimos espaço para questionamentos ou outra visão de um acontecimento. É a chamada "versão do conquistador". Devido a importância das fontes escritas, todo o período anterior à invenção da escrita (por volta de 4.000 a.C.) foi chamada de Pré-história.

Essa periodização é criticada por ter sido elaborada com base no estudo de apenas algumas regiões e acontecimentos da Europa, do Oriente Médio e do norte da África. Além disso, ela adota certos fatos como marcos dos períodos, dando a errônea impressão de as mudanças históricas, que em geral fazem parte de um processo longo, gradativo e não universal, acontecem repentinamente.
Vale lembrar também que, os historiadores europeus acabaram "excluindo" toda a história das sociedades humanas que não utilizam a escrita, como se eles não fizessem história. Ora, o ser humano é acima de tudo um ser histórica, a história está em toda parte e em diversas representações. Os povos que não utilizavam escrita, chamados ágrafos, utilizavam várias formas e fontes para transmitir conhecimento, cultura entre outras coisas.
Hoje os historiadores (e demais pesquisadores, como palentólogos, arqueólogos) utilizam vários documentos para estudar e compreender os acontecimentos do passado.Esses documentos são chamados de fontes históricas e se dividem em 2 categorias:

* Fontes primárias ou fontes diretas: são os documentos originais, produzidos na própria época histórica que está sendo estudada.
* Fontes secundárias ou fontes indiretas: são as fontes produzidas em períodos posteriores à época que está sendo estudada, utilizando-se informações obtidas por meio das fontes primárias.

A Pré-história é então, caracterizada pela falta de fontes escritas e por um longo período com diversas transformações para a sociedade humana. Vale lembrar que o ser humano também passou por diversas transformações ao longo do tempo. Charles Darwin em sua teoria da Evolução das Espécies propôs uma nova ideia em relação à teoria criacionista tão difundida, de que mudanças naturais ocorridas ao longo de milhares de anos em cada espécie poderiam torná-las mais bem adaptadas (ou não) na luta pela sobrevivência. Essa teoria serviu para explicar a origem e o desenvolvimento da vida na Terra.

Divisão da Pré-História:

Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada (85.000.000 a.C.  a 10.000 a. C.)

Neolítico ou Idade da Pedra Polida (10.000 a. C.  a 5.000 a. C.)

Idade dos Metais (5.000 a. C. a 4000 a. C.)

A Revolução Neolítica

Durante todo esse período pré-histórico, os hominídeos evoluíram de uma forma lenta e gradual. Acompanhado desse desenvolvimento da espécie humana, os hominídeos criavam novas ferramentas que facilitavam sua vida e existência. Durante o período neolítico, houve mudanças significativas que alteraram a vida desses homens. O início da agricultura e cultivo de raízes selvagens marca o fim da característica nômade e o início da sedentarização, pois agora esse homem que antes só desenvolvia atividade de caça e coleta, saber plantar e pode fixar moradia. Outra característica dessa sedentarização é a presença de necrópoles, ou seja, é possível relacionar o hábito de enterrar os mortos com as a religiosidade desses homens. Com suas técnicas de agricultura, o domínio do fogo, a fundição de metais e a domesticação dos animais;os homo sapiens sapiens conseguem controlar a produção de alimentos, e sua economia de subsistência é capaz de produzir alimentos que não só atingem a demanda, mas produtos excedentes que foram estocados e comercializados. Dessa forma, há um crescimento populacional e as poucas pessoas que viviam em comunidade, agora estão constituindo as primeiras aldeias e vilas. Surge então a necessidade de transmitir conhecimento, valores, hábitos, costumes e tradições que vão constituir a cultura dessas sociedades. O fato de viverem em conjunto faz surgir a necessidade de controlar a produção agrícola e a observação dos astros e da natureza vão contribuir para a organização dos primeiros calendários. Essas aldeias em crescimento populacional necessitam de obras de infraestrutura, principalmente relacionadas à agricultura. A proteção dessas aldeias e as obras de infraestrutura são assuntos que poucas pessoas (as mais ricas e que possuíam o maior número de terras) vão se preocupar e ter condições de administrar. É dessa forma que surge o Estado, e as primeiras desigualdades socioeconômicas, com a privatização de terras concentradas nas mãos de poucas pessoas. Vale lembrar que esse estado monárquico adquire características religiosas também.
                                         
                                                                                        Por Dennys Stefanini
                                   Graduado em História

EXERCÍCIOS

1- Explique a crítica ao eurocentrismo na periodização histórica.

2- Cite as fontes históricas utilizadas pelos pesquisadores para estudar a Pré-História.

3- A Pré-história é caracterizada pelo desenvolvimento das primeiras sociedades humanas. Como os historiadores do século XIX "excluíram" essas sociedades da História?

4- Hoje ainda existem povos ágrafos? De exemplos.

5- Qual é a diferença entre fontes primárias e fontes secundárias?

6- Explique como ocorreu o início do sedentarismo.

7- Como o desenvolvimento da agricultura foi responsável pelo crescimento populacional?

8- A Revolução Neolítica foi responsável por diversas mudanças na vida do homem. Do ponto de vista religioso, como podemos descrever essa mudança.

9- Explique a origem das trocas comerciais entre as primeiras sociedades humanas.

10- Explique a origem do Estado monárquico nas primeiras sociedades humanas e suas características.


  Entregar dia:18/06 (terça-feira) 1º A,D e E
Entregar dia: 20/06 (quinta-feira) 1º B e C
Manuscrito (na folha de almaço) ou digitado

segunda-feira, 3 de junho de 2013

SEMINÁRIO - 7º ANO WIENKE

Olá alunos!

Segue as orientações para o seminário:

Cruzadas
- Posicionamento ideológico europeu
- Expansão muçulmana
- O desenvolvimento do comércio
- Motivações da sociedade medieval
- Rotas das cruzadas
- Os Reinos Cristãos no Oriente
- As Cruzadas na Península Ibérica
- As cruzadas das crianças, dos reis e dos mendigos

Renascimento Urbano e Comercial
- Posicionamento ideológico europeu
- As Cruzadas
- A aliança entre burguesia e rei
- O processo de formação das monarquias nacionais
- As dificuldades que entravavam o desenvolvimento do comércio
- As feiras
- As rotas comerciais
- As associações de comerciantes e artesãos