quinta-feira, 26 de novembro de 2020

RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO (2ª parte) - 7º ANO C - CALVITTI

                                                                                                                                                                                                                           O espírito do Renascimento

      Francesco Petrarca nasceu em 1304, na cidade de Arezzo, na península Itálica, e foi um dos principais precursores do Renascimento. Admirador da cultura greco-romana, alimentava críticas profundas ao pensamento religioso, predominante em sua época. Foi o primeiro a denominar a Idade Média um período de trevas, envolto pelos dogmas da Igreja Católica. A seguir, transcrevemos o fragmento de uma carta escrita por Petrarca.

      “Pedis-me... que vos empreste, se, como pensais, o comprei, o livro de Homero que estava à venda em Pádua, pois que, dizeis, eu tenho de há muito um outro exemplar, a fim de que o nosso amigo Leão o traduza do grego ao latim para vós e outros nossos compatriotas estudiosos. Vi esse livro, mas não o comprei porque me pareceu inferior ao meu. Poder-se-ia facilmente obtê-lo por intermédio da pessoa que me proporcionou a amizade de Leão... De fato, sempre fui apaixonado por essa tradução em particular e pela literatura grega em geral, e, se a sorte, invejando os meus primeiros passos, me não tivesse arrebatado, pela morte, o meu excelente mestre, talvez eu fosse hoje alguma coisa mais que um grego que ficou no alfabeto”.

Leonardo Da Vinci

"Já fiz planos de pontes muito leves (...). Conheço os meios de destruir seja que castelo for (...). Sei construir bombardas fáceis de deslocar, carros cobertos, inatacáveis e seguros, armados com canhões. Estou (...) em condições de competir com qualquer outro arquiteto, tanto para construir edifícios públicos ou privados como para conduzir água de um lugar para outro. E, em trabalhos de pintura ou na lavra do mármore, do metal ou da argila, farei obras que seguramente suportarão o confronto com as de qualquer outro, seja ele quem for."

[Leonardo da Vinci (retirado de Jean Delumeau, A CIVILIZAÇÃO DO RENASCIMENTO, Lisboa, Editorial Estampa, 1984, vol. 1, p. 154)]

O texto lido é parte da carta com que Leonardo da Vinci, em 1482, pedia emprego na corte de Ludovico, o Mouro.

 Gargantua e Pantagruel de François Rabelais

“Aconselho-te, meu filho, a que empregues a tua juventude em tirar bom proveito dos estudos e das virtudes. (...) quero que aprendas as línguas perfeitamente: primeiro a grega (...), em segundo lugar a latina, e depois a hebraica para as santas letras (...), e igualmente a caldaica e arábica (...); que não exista história que não tenhas presente na memória (...). Das artes liberais (...) dei-te algum gosto, quando ainda eras pequeno, na idade de cinco a seis anos; continua o resto (...). Do direito civil quero que saibas de cor os belos textos e que (...) compares com filosofia.
Quanto ao conhecimento das coisas da natureza, quero que a isso te entregues curiosamente, que não haja mar, rio nem fonte que tu não conheças os peixes; todas as aves do ar, todas as árvores e arbustos frutíferos das florestas, todas as ervas da terra, todos os metais escondidos no ventre dos abismos, as pedrarias de todo o Oriente (...), que nada disso te seja desconhecido.
Depois, cuidadosamente, revisita os livros dos médicos gregos, árabes e latinos, sem desprezar os talmudistas e cabalistas, e por frequentes anatomias (...) adquire perfeito conhecimento do (...) homem.”
 (RABELAIS,  François. Gargantua e Pantagruel. 1532.)  

 







Nos trechos, estão alguns dos elementos principais que caracterizam o Renascimento como movimento cultural.

a) Identifique três desses elementos.

b) Como se dava o patrocínio dos artistas e técnicos do Renascimento?

c) Considerando os textos acima, explique as principais características do Renascimento Cultural nos campos da literatura, ciência e pinturas; analisando as mudanças na mentalidade medieval, da “Cristandade do medo” à mentalidade antropocêntrica. (Mínimo de 10 linhas)


Enviem essa atividade e demais atividades pendentes para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br até o dia 02/12.

Obrigado e bons estudos. 

REVOLUÇÃO FRANCESA E REVOLUÇÃO AMERICANA - 3ª PARTE - 8ºs A, B, C e D - CALVITTI

Olá alunos e alunas.

Segue uma atividade referente ao 4º bimestre.

Leiam a Unidade II, nos capítulos 4 e 5 e responda os exercícios a seguir.

Para auxiliá-los, posto novamente as videoaulas e mapas conceituais utilizados para compreender esses assuntos:




















EXERCÍCIOS

1- Quais eram as principais ideias iluministas?

2- Que razões levaram os habitantes das Treze Colônias a iniciar a luta pela independência?

3- De que maneira a política do Antigo Regime favoreceu a eclosão da Revolução Francesa?

4- Quais foram os principais impactos políticos, sociais e econômicos da revolução na França?

5- Quais foram os grupos e características que surgiram durante as reuniões da Convenção? Cite e explique os interesses e posicionamentos políticos deles.

6- Que mudanças ocorreram no cotidiano da sociedade francesa após a revolução de 1789?

Enviem os exercícios para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br até o dia 02/12.

Bons estudos!

AULA DE HISTÓRIA - 8ºs A, B, C e D - Calvitti

Olá alunos, boa tarde. Segue o link para a aula de hoje às 15:00: https://meet.google.com/kws-mzow-sng

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO - 7º ANO C - CALVITTI

Olá alunos, tudo bem com vocês?

Dando continuidade aos nossos estudos, trabalharemos o Capítulo 3 - O Renascimento (Unidade II) do livro de História.

Façam a leitura das páginas 32 a 45 do Capítulo 3 - O Renascimento e realize os exercícios das páginas 39, 43, 45 e 46.

Realizem as atividades pendentes (o que vocês ainda não entregaram no 1º e/ou 2º bimestre e enviem tudo para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

Bons estudos!!!






REVOLUÇÃO FRANCESA (2ª Parte) - 8ºs A, B, C e D - CALVITTI

Olá alunos e alunas.

Segue uma atividade referente ao 4º bimestre.

Leiam as páginas 68 a 75 e realizem os exercícios da página 73.


 

Assistam essa vídeo-aula do canal Parabólica, auxiliará nos estudos.





Enviem os exercícios para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

Bons estudos!

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

REINOS E POVOS DA ÁFRICA - 7º ANO C - CALVITTI

Olá alunos, tudo bem com vocês?

Dando continuidade aos nossos estudos, trabalharemos o Capítulo 2 - Povos iorubás e bantos do livro de História.

Façam a leitura das páginas 24 a 30 do Capítulo 2 - Povos iorubás e bantos e realize os exercícios das páginas 26, 29 e 31.

Realizem as atividades pendentes (o que vocês ainda não entregaram no 1º e/ou 2º bimestre e enviem tudo até 12/10 para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

Bons estudos!!!

REVOLUÇÃO FRANCESA - 8ºs A, B, C e D - CALVITTI

 Olá alunos e alunas.

Segue mais uma atividade referente ao 3º bimestre.

Leiam as páginas 56 a 66 e realizem os exercícios das páginas 67 e 72.


Assistam essa vídeo-aula do canal Parabólica, auxiliará nos estudos.




Enviem até segunda-feira (12/10) para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

Bons estudos!

AULA DE HISTÓRIA - 8ºs A, B, C e D - Calvitti

Olá alunos, boa tarde.

Segue o link para a aula de hoje às 15:00:

https://meet.google.com/atx-qjmy-xpy

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O ILUMINISMO (2ª parte) - 8ºs A, B, C e D - CALVITTI

 Olá alunos.


Dando continuidade aos estudos, iniciaremos os estudos sobre Liberalismo econômico e a Independência dos Estados Unidos.


A atividade dessa semana consiste na leitura das páginas 48 a 54 e a realização dos exercícios da página 55.


Também posto aqui a vídeo-aula do canal Projeto X sobre o Iluminismo:




Lembrando que no Google Classroom vocês encontram as aulas que eu gravei sobre os assuntos da Unidade I do livro de História (Revoluções Inglesas e Revolução Industrial).


Lembrando também que toda quinta-feira tem aula online de História a partir das 16:00. Posto o link aqui no blog e também no Google Classroom.


Enviem os exercícios para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br


Abraço!

REINOS E POVOS DA ÁFRICA - 7º ANO C - CALVITTI

Olá alunos, tudo bem com vocês?

Dando continuidade aos nossos estudos, trabalharemos a segunda parte do Capítulo 1 - Os Reinos do Sahel do livro de História.

Façam a leitura das páginas 18 a 21 do Capítulo 1 - Os Reinos do Sahel e realize os exercícios das páginas 22 e 23.

Enviem os exercícios para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

Bons estudos!!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

terça-feira, 8 de setembro de 2020

REINOS E POVOS DA ÁFRICA - 7º ANO C - CALVITTI

 Olá alunos, tudo bem com vocês?

Dando continuidade aos nossos estudos, iremos iniciar o livro de História (Projeto Araribá).

Na atividade dessa semana iremos começar a trabalhar a Unidade 1 - Reinos Africanos.

Façam a leitura das páginas 10 a 17 do Capítulo 1 - Os Reinos do Sahel e realize os exercícios da página 17.

Enviem os exercícios para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

Bons estudos!!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

O ILUMINISMO - 8ºs A, B, C e D - CALVITTI

Olá alunos, boa tarde.

Dando continuidade aos estudos, iniciaremos a unidade II do livro (Iluminismo, Independência dos Estados Unidos e Revolução Francesa).

A atividade dessa semana consiste na leitura das páginas 42 a 46 e a realização dos exercícios da página 47.

Também posto aqui a vídeo-aula do canal Projeto X sobre o Iluminismo:


Lembrando que no Google Classroom vocês encontram as aulas que eu gravei sobre os assuntos da Unidade I do livro de História (Revoluções Inglesas e Revolução Industrial).

Na próxima quinta-feira dia 10/09 terá aula online de História a partir das 16:00. Postarei o link aqui no blog e também no Google Classroom.

Enviem os exercícios para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

Abraço!

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

AULA - 8º ANOS - CALVITTI

 Olá alunos, boa tarde!

Hoje a partir das 16:00 farei uma aula pelo Google Meet.

Vou postar o link aqui e também no Google Classroom.

Abraço.


Link da aula: https://meet.google.com/hrh-csoi-ffd

sexta-feira, 10 de julho de 2020

OS IMPACTOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8ºs A, B, C e D - CALVITTI

Olá caros alunos.

Para quem ainda não está no Google Classroom, segue o código da turma:

8º A: 7rcngjg
8º B: vguttlq (letra L)
8º C: v247x3o
8º D: vnsilwu (Letra L)

A atividade de hoje é o capítulo 3 - Os impactos da Revolução Industrial.

Hoje vocês irão realizar a leitura das páginas 34, 35, 36 e 37 e realizar os exercícios das páginas 38, 39 e 41.

Essa  capítulo aborda o intenso intercâmbio comercial e cultural provocado pela Revolução Industrial, mostrando como as inovações tecnológicas nos transportes e nas comunicações encurtaram as distâncias entre pessoas, mercados e nações. Há ainda uma análise diacrônica (através do tempo) trazendo uma reflexão sobre nosso presente marcado pela globalização.

https://www.youtube.com/watch?v=t6nJNv-pNr8

Enviem os exercícios para o email: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

Abraço!

CRISE DA BAIXA IDADE MÉDIA - 7º C - CALVITTI

Olá alunos!

Vou postar aqui os códigos para as turmas no Google Classroom:

7º C: lxp534  (é uma letra L, não é o número 1)

Lembrando que vocês precisam entrar no Google Classroom e realizar as atividades, não somente as atividades de História mas de todas as disciplinas.

Após falar das Cruzadas e do Renascimento Comercial e Urbano, vamos abordar a Crise da Baixa Idade Média, processo também conhecido como Crise do Século XIV.


A Europa, após o Renascimento Comercial e Urbano, vivenciou anos de muita prosperidade e desenvolvimento econômico, tecnológico e urbano, resultado das inovações técnicas na agricultura surgidas entre os séculos XI e XII que proporcionaram o aumento e diversificação da oferta de alimentos, promovendo um crescimento populacional.

As inovações técnicas (moinhos de vento e de água, sistema trienal de culturas, substituição do arado pela charrua com lâmina de metal, substituição do garrote pela colhera de espáduas e substituição do boi pelo cavalo) e as campanhas cruzadistas promoveram um êxodo rural (saída dos servos do campo para as cidades), mudança da mentalidade econômica dos europeus pelo contato com os produtos do Oriente e reabertura do comércio e das rotas comerciais.

Charrua com roda, lâmina de metal e colhera de espáduas

Substituição do garrote pela colhera de espáduas


Moinho de vento


Moinho de água


As Cruzadas promoveram a reabertura da Rota do Mar Mediterrâneo, promovendo um intercâmbio comercial e cultural com o Oriente. As Cruzadas foram expedições de caráter militar-religiosas para expulsar os muçulmanos de Jerusalém (na Palestina) e da Península Ibérica. 

As Cruzadas serviram como válvula de escape para as tensões sociais existentes na Europa durante a Baixa Idade Média, principalmente com a nobreza que não possuía terras e os marginalizados que não queriam se inserir no modelo econômico feudal (servidão nos feudos).

As Cruzadas também representaram uma contraofensiva da Igreja Católica Apostólica Romana, que havia perdido territórios com a Expansão Islâmica dos séculos VII e VIII e com o Cisma do Oriente (1054) que provocou a divisão da Igreja em duas (Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Ortodoxa Grega).


Com a reabertura das Rotas comerciais, houve uma expansão das atividades comerciais e artesanais.

As cidades ganham importância, se transformam em fortalezas (burgos), onde uma nova classe social (artesãos, comerciantes, cambistas e banqueiros - os burgueses) buscam autonomia da cidade através da Carta de Franquia (pois essas cidades estavam em territórios que pertenciam aos senhores feudais, que, para enriquecer indiretamente através do comércio, cobravam impostos e controlavam as atividades burguesas). A Carta de Franquia podia ser obtida mediante pagamento ou através de guerra.

Rota do Mar Mediterrâneo: onde as cidades italianas buscavam em Constantinopla mercadorias do Oriente (seda, chá e outros produtos da China – especiarias: temperos e tecidos da Índia) e produtos do Egito (ouro, papiro, linho,  e trigo).

Rota do Mar do Norte e Mar Báltico: peixe seco, trigo, madeira, ferro , cobre, sal, lã e peles. 

A região de Champagne na França reunia as principais feiras medievais, atraindo os produtos e comerciantes das rotas do Mar Mediterrâneo, Mar do Norte e Mar Báltico.

Em Flandres havia um centro manufatureiro têxtil muito importante que também abasteciam as cidades que pertenciam à Liga Hanseática. 

As Ligas ou Guildas eram associações de comerciantes que buscavam defender seus interesses (monopólio do comércio local, controle da concorrência estrangeira, regulamentação de preços). 

As Corporações de Ofício eram associações de artesãos (monopólio das atividades artesanais, controle da concorrência, regulamentação de preços, estabelecimento de normas de produção, controle de qualidade e assistência aos membros).

Diante de todas essas mudanças, a Europa passava por um intenso crescimento urbano desordenado.
As cidades cresciam sem planejamento urbano, sem saneamento básico, as medidas de higiene eram pouco divulgadas, as pessoas não tinham muito conhecimento devido ao Teocentrismo característico da época, marcada pela baixa escolaridade dos europeus, visto que somente os mais ricos frequentavam escolas. 

A partir do século XIV a Europa inicia um processo de brutal crise, marcado por 4 eventos que se arrastaram ao longo do século XIV: 

- A Guerra dos Cem Anos (1337-1453): conflito entre França e Inglaterra que envolveu outras nações, se arrastou ao longo do século XIV e toda primeira metade do século XV. A guerra foi causada pela disputa do trono francês e controle da região de Flandres.

- A Peste Negra (1347-1351): pandemia devastadora que matou entre 75 a 200 milhões de pessoas na Europa e Ásia. Pandemia causada pela peste bubônica, doença causada pelo bacilo Yersinia pestis, dizimou um terço da população europeia.

- Grande Fome: secas e mudanças climáticas, secas e as mortes provocadas pela Peste Negra e pela Guerra dos Cem Anos provocaram uma queda na produção de alimentos. A queda na produção de alimentos elevou o custo de vida e provocou uma grande mortalidade na Europa.

- Revoltas Camponesas (Jacqueries): provocadas pelo aumento do trabalho servil nos campos em decorrência da crise generalizada provocada pela Grande Fome, Peste Negra e Guerra dos Cem Anos.

Assista as vídeo-aulas sobre a Crise da Baixa Idade Média e responda os exercícios:


EXERCÍCIOS

1- Cite as mudanças econômicas que marcaram o início da Baixa Idade Média.
2- Quais foram as razões e como foi resolvido a Guerra dos Cem Anos?
3- Quais foram as causas da Grande Fome?
4- Explique como a Peste Negra se proliferava nas cidades medievais, destacando como a Igreja e a sociedade interpretavam a pandemia.

Enviar as respostas para o e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br 

terça-feira, 30 de junho de 2020

RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO - 7º C - CALVITTI

Olá caros alunos!

Vou postar aqui os códigos para as turmas no Google Classroom:

7º C: lxp534  (é uma letra L, não é o número 1)

Lembrando que vocês precisam entrar no Google Classroom e realizar as atividades, não somente as atividades de História mas de todas as disciplinas.

Após trabalhar as Cruzadas, trago uma vídeo-aula sobre as inovações técnicas na agricultura, Cruzadas, Renascimento Comercial e Urbano e as transformações arquitetônicas da Baixa Idade Média.

Assista a vídeo-aula sobre o Renascimento Comercial e Urbano: https://www.loom.com/share/9f111e11ccd54d26ab2d1643ed7c10ca


O Fortalecimento do Comércio e das Cidades

A partir do século XI a Europa assiste ao renascimento do comércio, que apresenta duas rotas principais: ao norte, através dos mares Báltico e do Norte e ao sul, através do mar Mediterrâneo. As feiras de Champagne eram o ponto de encontro. O Renascimento Comercial e Urbano determina o surgimento de uma nova classe social: a burguesia. “O ar da cidade liberta”

Séculos IX ao XI

Feudos: autossuficientes, sem procura por excedentes comercializáveis.
Invasões: muçulmanos, vikings e magiares
Estradas: péssimas, perigosas (assaltos) e pedágios. O transporte de mercadorias era extremamente caro.
Condições monetárias: escassez de dinheiro, diversidade de moedas, pesos e medidas.
Crescimento demográfico: diminuição da taxa de mortalidade, das epidemias e fim das invasões resulta maior mercado consumidor e mão-de-obra para produzir, gerando aumento da produção agrícola, com a derrubada de florestas e drenagem dos pântanos.
Inovações tecnológicas: enxada, foice e arado de ferro. Ferradura nos cascos, moinhos de água, pontes pênseis. Tração animal: atrelagem em fila, coleira no peitoral do animal. Fabricação de navios de cargas.
Resultado: produção de excedentes comercializáveis, deslocamento para outras atividades não vinculadas à terra. Artesanato e comércio se desenvolvem em centros urbanos, impulsionando o renascimento das cidades.
Renascimento Comercial: resultado das Cruzadas.
Rotas marítimas e fluviais.
Mediterrâneo: temperos, perfumes, medicamentos do Oriente.
Mar Báltico e Mar do Norte: peixe salgado, cerveja, cereais e tecidos.
Flandres: confecção de tecidos.
Ponto de confluência: Champagne – ligação entre as duas regiões.
Feiras periódicas: grande passo para um comércio permanente e estável, comercializando por atacado, de variadas regiões.
Feiras de Champagne: apoio, proteção dos senhores feudais e cobrança de impostos: taxa de entrada e saída, armazenamento, venda e armação de barraca.

Corporações de ofício: mestre de ofício (dono da oficina)
                                     Aprendiz (não é assalariado)
                                     Jornaleiro (jornada horária)


Após as Cruzadas, houve a reabertura da Rota Comercial do Mar Mediterrâneo. Produtos oriundos da China e Índia desembarcavam em Constantinopla, lá os mercadores italianos buscavam as mercadorias (principalmente tecidos e temperos) e revendiam na Europa, o que também possibilitou o surgimento das feiras medievais.

Além da Rota Comercial do Mar Mediterrâneo, havia também a Rota dos mares Báltico e Mar do Norte, que abasteciam a Europa de peixes, couro, cevada entre outros produtos.



A principal feira acontecia na região de Champagne na França, abastecida pelos produtos vindos do Mar Mediterrâneo e dos mares Báltico e do Norte. Na região de Flandres havia um forte centro manufatureiro, onde eram produzidos tecidos.


Durante a Baixa Idade Média, houve o surgimento de uma nova classe social: a burguesia, composta por comerciantes, artesãos, banqueiros e cambistas.

O desenvolvimento urbano e comercial foi possibilitado também pelo surgimento de corporações de ofício (associações de artesãos) e as ligas ou guildas (associações de comerciantes). A mais importante liga era a Liga Hanseática que contava com 80 cidades e controlava o comércio do norte europeu.

Setor financeiro: banqueiros (cambistas) emprestavam e trocavam moedas.

Centralização Monárquica: resultado da aliança entre reis e burguesia que se uniram para enfraquecer a nobreza feudal, que enriquecia indiretamente através da cobrança de diversos impostos nas atividades comerciais (pedágio, barracas, vendas de produtos).

Com o êxodo rural, muitos servos abandonaram os feudos e se dirigiam às cidades, para desempenhar atividades comerciais e artesanais, diminuindo a produção agrícola nos feudos, enfraquecendo a nobreza feudal, envolvida em revoltas camponesas e desprotegida pela fragilidade dos laços de suserania e vassalagem. Os burgueses conquistavam a independência das cidades através de conflitos militares ou pela compra da carta de franquia.

Com a aliança, o rei realiza a unificação monetária (moedas, pesos e medidas), cria um exército assalariado e permanente e centraliza as terras e o poder (legislativo, judiciário e executivo) em suas mãos, apoiado pela burguesia.


Controle cultural: Nesse sentido, a Igreja começa a perder o controle cultural que exercia sobre a sociedade. Nas escolásticas, professores e alunos não se submetem ao controle dos bispos, dando origem às universidades. Reis não aceitam a submissão à Igreja e começam a indicar bispos em áreas de influência (cesaropapismo – Questão das Investiduras) levando ao Cisma do Ocidente (1309-1377). A sociedade começa a questionar o Teocentrismo e o comportamento do clero católico que se afastava cada vez mais do papel social da Igreja. As consequências desses questionamentos serão o Renascimento Cultural e a Reforma Protestante.


EXERCÍCIOS

1- Relacione o crescimento da produção artesanal, a urbanização e as inovações técnicas na agricultura feudal.
2- Explique como funcionavam as corporações de ofício.
3- Explique as funções dos cambistas, banqueiros e caravaneiros.
4- O que era a carta de franquia?
5- Qual é a importância de Flandres e Champagne?
6- Quantas cidades faziam parte da Liga Hanseática? Ela percorria qual região?
7- Quais são as diferenças entre a arquitetura românica e a arquitetura gótica?
8- Quais eram os produtos comercializados e seus lugares de origem,  pela rota do Mar Mediterrâneo e pela rota do Mar do Norte e Mar Báltico?


Enviar as respostas para o e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br 

sexta-feira, 26 de junho de 2020

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - LUDISMO E CARTISMO - 8ºs A, B, C e D - CALVITTI

Olá caros alunos, boa tarde.

Para quem ainda não está no Google Classroom, segue o código da turma:

8º A: 7rcngjg
8º B: vguttlq (letra L)
8º C: v247x3o
8º D: vnsilwu (Letra L)

A atividade de hoje é continuidade do capítulo 2 - A Revolução Industrial e as mudanças na sociedade.

Hoje vocês irão realizar a leitura das páginas 30, 31 e 32 e realizar os exercícios da página 32 e o exercício 4 da página 33.

Essa parte do capítulo aborda a forma como os trabalhadores começaram a se organizar contra a exploração nas indústrias, através do ludismo, o surgimento dos sindicatos (trade unions) e o movimento cartista pressionando o Parlamento britânico a aprovar leis que defendessem os trabalhadores.

Enviem os exercícios para o email: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

Abraço!

sexta-feira, 19 de junho de 2020

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8ºs anos A, B, C e D - CALVITTI

Olá caros alunos!

Nova atividade sobre o capítulo 2 do livro de História.
Vocês devem ler as páginas 21 até 29, realizar os exercícios da página 29 e os exercícios 1, 2 e 3 da página 33.

Para quem ainda não está no Google Classroom, segue o código da turma:

8º A: 7rcngjg
8º B: vguttlq (letra L)
8º C: v247x3o
8º D: vnsilwu (Letra L)

Há uma vídeo-aula comentando as páginas 21 a 29 do capítulo 2:
https://www.loom.com/share/164093798d7e40ceb8f3f20bdb3ff63e

E também posto aqui uma vídeo-aula do canal Mundo Edu sobre a Revolução Industrial:


Vídeo-aula do canal Parabólica:


Realizem os exercícios no Word ou no caderno e enviem foto para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

quinta-feira, 18 de junho de 2020

CRUZADAS - 7º C - CALVITTI

Olá caros alunos!

Vou postar aqui os códigos para as turmas no Google Classroom:

7º C: lxp534  (é uma letra L, não é o número 1)

Lembrando que vocês precisam entrar no Google Classroom e realizar as atividades, não somente as atividades de História mas de todas as disciplinas.

Após as aulas sobre Feudalismo, com slide e vídeo-aulas, agora falaremos sobre as Cruzadas, um movimento militar-religioso ocorrido entre os anos de 1095 a 1270 no Oriente Médio e que na Península Ibérica (região onde hoje se localizam Portugal e Espanha) teve sua conclusão em 1492.

Eu fiz uma vídeo-aula no Loom, que pode ser assistida através do link abaixo ou no Google Classroom.

https://www.loom.com/share/e1f3c8c768f74e789c37bcbe04564de6


CRUZADAS

Contexto: final do século XI: 1095

Embora dividida pelo Cisma do Oriente (1054), a Igreja Católica se manifesta em defesa de Constantinopla e reagindo à Expansão Islâmica.

Teocentrismo: crises econômicas, desigualdade, epidemias e catástrofes sofriam interpretação religiosa.

Islâmicos em Jerusalém: turcos seljúcidas perseguindo cristãos e destruição do Santo Sepulcro.

Válvula de Escape: Tensões sociais na Europa feudal. As Cruzadas se aproveitaram do intenso deslocamento populacional durante o século XI motivado pela falta de terras e dificuldades climáticas.

Papa Urbano II convoca os europeus a expulsarem os “infiéis” da “Terra Santa”.

MOTIVAÇÕES:

·         Para a Igreja: expansão religiosa e controle cultural.
·         Para os servos: perdão dos pecados, salvação.
·         Para os nobres: terras e riquezas.
·         Para os reis: prestígio e poder.
·         Para os mercadores: possibilidade de reabrir rotas comerciais e comércio com o Oriente.

Reconquista ou Cruzadas Ibéricas: expulsão dos mouros (muçulmanos) da Península Ibérica, processo concluído somente em 1492. Resultou na centralização monárquica de Portugal (1143) e Espanha (1492).
8 Cruzadas oficiais.

As 8 Cruzadas

Entre os séculos XI e XIII ocorreram 8 cruzadas, com a participação de senhores e reis de várias nações cristãs do continente europeu.

A Primeira Cruzada (1096-1099)

É também conhecida como “Cruzada dos Nobres”. Foi organizada durante o ano de 1096, com a partida dos nobres no outono daquele mesmo ano. Em abril de 1097, estavam em Constantinopla solicitando o apoio do imperador bizantino Aleixo Comneno.
Os nobres tinham o objetivo de alcançar Antioquia e, no caminho, tomaram a cidade de Nicéia, que estava sob domínio turco. Continuam a sua jornada e seguem o seu caminho rumo a Jerusalém.
Os cruzados conseguem escalar as muralhas de Jerusalém e invadem a Terra Santa, provocando um massacre. Após a vitória, estabeleceram quatro estados cristãos: o Condado de Edis, o Principado de Antioquia, o Condado de Trípoli e o Reino de Jerusalém.

A Segunda Cruzada (1147-1148)

Também conhecida como “Cruzada dos Reis”, foi pregada por Eugênio III e São Bernardo, contando com a participação do Rei Luis VII da França e Conrado III da Alemanha.
Esta cruzada não obteve êxito. O Rei Luis VII atravessou o território inimigo em pleno inverno, o que causou a morte de muitos homens devido ao frio e à fome.
Depois de outra tentativa falha, ao tentar sitiar Damasco e cometer mais erros estratégicos, os exércitos cruzados desistem e retornam para a Europa.

A Terceira Cruzada (1189-1192)

Com o apoio do papa Inocêncio III, os reis Filipe Augusto (França), Ricardo Coração de Leão (Inglaterra) e Frederico Barba-Roxa (Sacro-Império) resolveram partir para uma Nova Cruzada.
Barba-Roxa lutou e venceu os muçulmanos, mas, logo depois morreu afogado ao atravessar um rio a caminho de Jerusalém. Sem a sua liderança, o enorme exército rapidamente se desintegrou.
Após algumas batalhas, Jerusalém manteve-se sob o poder dos turcos.

A Quarta Cruzada (1202-1204)

Não alcançou os objetivos, pois chegou a Constantinopla, mas desistiu de seguir até Jerusalém. Após a invasão a Constantinopla, os cruzados e venezianos formaram o Império Latino de Constantinopla, alcançando o domínio do monopólio do comércio.

A Cruzada das Crianças

Em 1212 foi organizada uma expedição formada por crianças, pois acreditava-se que, por serem puras (sem pecados), elas seriam recompensadas por Deus.
Durante o percurso até a Palestina, algumas crianças afogaram-se numa tempestade e o restante foi vendida como escravas.

A Quinta Cruzada (1217-1221)

Cristãos de vários países europeus se reuniram em São João D’Arce para uma nova tentativa de reconquistar Jerusalém. Deixam o Egito sem alcançar o seu objetivo.

A Sexta Cruzada (1228-1229)

Liderada por Frederico II, nesta expedição os cruzados conseguiram negociar com os muçulmanos, que também estavam divididos e cansados das lutas. As negociações duraram todo o inverno e selou-se um acordo de paz, no qual os cristãos conseguiram as cidades de Jerusalém, Belém e Nazaré.

A Sétima Cruzada (1248-1250)

A conquista de Frederico foi breve (Jerusalém foi reconquistada pelos muçulmanos em 1234) e o Rei Luis IX (França) resolve organizar uma nova Cruzada.
Não houve êxito na empreitada, e Luís e todo seu exército foram cercados e feito prisioneiros. Os nobres pagaram pela sua liberdade, já os demais foram vendidos como escravos ou mortos em batalha.

A Oitava Cruzada (1270)

Durante os anos de 1265 e 1268, os egípcios mamelucos conquistaram vários territórios. O rei francês Luis IX retoma o espírito das Cruzadas, no entanto, agora o objetivo era a conversão do Emir de Tunis.
Luís IX partiu inicialmente para o Egito, que estava sendo devastado pelo sultão Baibars. Dirigiu-se depois para Túnis, na esperança de converter o governador da cidade ao Cristianismo. O governador Mostanser recebeu-o de armas nas mãos. A expedição de São Luís redundou como quase todas as outras expedições, numa tragédia. Não chegaram sequer a ter oportunidade de combater: mal desembarcaram as forças francesas em Túnis, logo foram acometidas por uma peste que assolava a região, ceifando inúmeras vidas entre os cristãos, nomeadamente São Luís e um dos seus filhos. O outro filho do rei, Filipe, o Audaz, ainda em 1270, firmou um tratado de paz com o sultão e voltou à Europa. Chegou a Paris em maio de 1271 e foi coroado rei, em Reims, em agosto do mesmo ano.

Nenhuma das cruzadas obteve o sucesso esperado e foram abandonadas.

Antissemitismo: pogroms contra os judeus levaram a suicídios coletivos.
Confronto com bizantinos.
Cruzada dos Mendigos ou Cruzada Popular (Pedro, o Eremita)
Cruzada das Crianças ou Cruzada dos Inocentes (carregada de controvérsias).
Domínio na Terra Santa durou menos de 100 anos (1099-1187).

CONSEQUÊNCIAS:

Fracasso militar
Choque cultural possibilitou o Renascimento Comercial e Urbano através da reabertura das rotas comerciais.

Rotas Comerciais:

Após as Cruzadas, houve a reabertura da Rota Comercial do Mar Mediterrâneo. Produtos oriundos da China e Índia desembarcavam em Constantinopla, lá os mercadores italianos buscavam as mercadorias (principalmente tecidos e temperos) e revendiam na Europa, o que também possibilitou o surgimento das feiras medievais.

Além da Rota Comercial do Mar Mediterrâneo, havia também a Rota dos mares Báltico e Mar do Norte, que abasteciam a Europa de peixes, couro, cevada entre outros produtos.


A principal feira acontecia na região de Champagne na França, abastecida pelos produtos vindos do Mar Mediterrâneo e dos mares Báltico e do Norte. Na região de Flandres havia um forte centro manufatureiro, onde eram produzidos tecidos.

Durante a Baixa Idade Média, houve o surgimento de uma nova classe social: a burguesia, composta por comerciantes, artesãos, banqueiros e cambistas.

O desenvolvimento urbano e comercial foi possibilitado também pelo surgimento de corporações de ofício (associações de artesãos) e as ligas ou guildas (associações de comerciantes). A mais importante liga era a Liga Hanseática que contava com 80 cidades e controlava o comércio do norte europeu.


EXERCÍCIOS



1- Como as catástrofes naturais e epidemias eram interpretadas na Europa Medieval?
2- Cite as motivações que levaram nobres, mercadores, servos e reis a participarem das Cruzadas.
3- As Cruzadas representaram uma contra-ofensiva da Igreja Católica. Explique essa afirmação.
4- Por que as Cruzadas também aconteceram na Península Ibérica?
5- Quais foram as consequências das Cruzadas, do ponto de vista econômico?
6- As Cruzadas também podem ser compreendidas como uma válvula de escape para os problemas da Europa. Explique essa afirmação.


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