terça-feira, 30 de junho de 2020

RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO - 7º C - CALVITTI

Olá caros alunos!

Vou postar aqui os códigos para as turmas no Google Classroom:

7º C: lxp534  (é uma letra L, não é o número 1)

Lembrando que vocês precisam entrar no Google Classroom e realizar as atividades, não somente as atividades de História mas de todas as disciplinas.

Após trabalhar as Cruzadas, trago uma vídeo-aula sobre as inovações técnicas na agricultura, Cruzadas, Renascimento Comercial e Urbano e as transformações arquitetônicas da Baixa Idade Média.

Assista a vídeo-aula sobre o Renascimento Comercial e Urbano: https://www.loom.com/share/9f111e11ccd54d26ab2d1643ed7c10ca


O Fortalecimento do Comércio e das Cidades

A partir do século XI a Europa assiste ao renascimento do comércio, que apresenta duas rotas principais: ao norte, através dos mares Báltico e do Norte e ao sul, através do mar Mediterrâneo. As feiras de Champagne eram o ponto de encontro. O Renascimento Comercial e Urbano determina o surgimento de uma nova classe social: a burguesia. “O ar da cidade liberta”

Séculos IX ao XI

Feudos: autossuficientes, sem procura por excedentes comercializáveis.
Invasões: muçulmanos, vikings e magiares
Estradas: péssimas, perigosas (assaltos) e pedágios. O transporte de mercadorias era extremamente caro.
Condições monetárias: escassez de dinheiro, diversidade de moedas, pesos e medidas.
Crescimento demográfico: diminuição da taxa de mortalidade, das epidemias e fim das invasões resulta maior mercado consumidor e mão-de-obra para produzir, gerando aumento da produção agrícola, com a derrubada de florestas e drenagem dos pântanos.
Inovações tecnológicas: enxada, foice e arado de ferro. Ferradura nos cascos, moinhos de água, pontes pênseis. Tração animal: atrelagem em fila, coleira no peitoral do animal. Fabricação de navios de cargas.
Resultado: produção de excedentes comercializáveis, deslocamento para outras atividades não vinculadas à terra. Artesanato e comércio se desenvolvem em centros urbanos, impulsionando o renascimento das cidades.
Renascimento Comercial: resultado das Cruzadas.
Rotas marítimas e fluviais.
Mediterrâneo: temperos, perfumes, medicamentos do Oriente.
Mar Báltico e Mar do Norte: peixe salgado, cerveja, cereais e tecidos.
Flandres: confecção de tecidos.
Ponto de confluência: Champagne – ligação entre as duas regiões.
Feiras periódicas: grande passo para um comércio permanente e estável, comercializando por atacado, de variadas regiões.
Feiras de Champagne: apoio, proteção dos senhores feudais e cobrança de impostos: taxa de entrada e saída, armazenamento, venda e armação de barraca.

Corporações de ofício: mestre de ofício (dono da oficina)
                                     Aprendiz (não é assalariado)
                                     Jornaleiro (jornada horária)


Após as Cruzadas, houve a reabertura da Rota Comercial do Mar Mediterrâneo. Produtos oriundos da China e Índia desembarcavam em Constantinopla, lá os mercadores italianos buscavam as mercadorias (principalmente tecidos e temperos) e revendiam na Europa, o que também possibilitou o surgimento das feiras medievais.

Além da Rota Comercial do Mar Mediterrâneo, havia também a Rota dos mares Báltico e Mar do Norte, que abasteciam a Europa de peixes, couro, cevada entre outros produtos.



A principal feira acontecia na região de Champagne na França, abastecida pelos produtos vindos do Mar Mediterrâneo e dos mares Báltico e do Norte. Na região de Flandres havia um forte centro manufatureiro, onde eram produzidos tecidos.


Durante a Baixa Idade Média, houve o surgimento de uma nova classe social: a burguesia, composta por comerciantes, artesãos, banqueiros e cambistas.

O desenvolvimento urbano e comercial foi possibilitado também pelo surgimento de corporações de ofício (associações de artesãos) e as ligas ou guildas (associações de comerciantes). A mais importante liga era a Liga Hanseática que contava com 80 cidades e controlava o comércio do norte europeu.

Setor financeiro: banqueiros (cambistas) emprestavam e trocavam moedas.

Centralização Monárquica: resultado da aliança entre reis e burguesia que se uniram para enfraquecer a nobreza feudal, que enriquecia indiretamente através da cobrança de diversos impostos nas atividades comerciais (pedágio, barracas, vendas de produtos).

Com o êxodo rural, muitos servos abandonaram os feudos e se dirigiam às cidades, para desempenhar atividades comerciais e artesanais, diminuindo a produção agrícola nos feudos, enfraquecendo a nobreza feudal, envolvida em revoltas camponesas e desprotegida pela fragilidade dos laços de suserania e vassalagem. Os burgueses conquistavam a independência das cidades através de conflitos militares ou pela compra da carta de franquia.

Com a aliança, o rei realiza a unificação monetária (moedas, pesos e medidas), cria um exército assalariado e permanente e centraliza as terras e o poder (legislativo, judiciário e executivo) em suas mãos, apoiado pela burguesia.


Controle cultural: Nesse sentido, a Igreja começa a perder o controle cultural que exercia sobre a sociedade. Nas escolásticas, professores e alunos não se submetem ao controle dos bispos, dando origem às universidades. Reis não aceitam a submissão à Igreja e começam a indicar bispos em áreas de influência (cesaropapismo – Questão das Investiduras) levando ao Cisma do Ocidente (1309-1377). A sociedade começa a questionar o Teocentrismo e o comportamento do clero católico que se afastava cada vez mais do papel social da Igreja. As consequências desses questionamentos serão o Renascimento Cultural e a Reforma Protestante.


EXERCÍCIOS

1- Relacione o crescimento da produção artesanal, a urbanização e as inovações técnicas na agricultura feudal.
2- Explique como funcionavam as corporações de ofício.
3- Explique as funções dos cambistas, banqueiros e caravaneiros.
4- O que era a carta de franquia?
5- Qual é a importância de Flandres e Champagne?
6- Quantas cidades faziam parte da Liga Hanseática? Ela percorria qual região?
7- Quais são as diferenças entre a arquitetura românica e a arquitetura gótica?
8- Quais eram os produtos comercializados e seus lugares de origem,  pela rota do Mar Mediterrâneo e pela rota do Mar do Norte e Mar Báltico?


Enviar as respostas para o e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br 

sexta-feira, 26 de junho de 2020

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - LUDISMO E CARTISMO - 8ºs A, B, C e D - CALVITTI

Olá caros alunos, boa tarde.

Para quem ainda não está no Google Classroom, segue o código da turma:

8º A: 7rcngjg
8º B: vguttlq (letra L)
8º C: v247x3o
8º D: vnsilwu (Letra L)

A atividade de hoje é continuidade do capítulo 2 - A Revolução Industrial e as mudanças na sociedade.

Hoje vocês irão realizar a leitura das páginas 30, 31 e 32 e realizar os exercícios da página 32 e o exercício 4 da página 33.

Essa parte do capítulo aborda a forma como os trabalhadores começaram a se organizar contra a exploração nas indústrias, através do ludismo, o surgimento dos sindicatos (trade unions) e o movimento cartista pressionando o Parlamento britânico a aprovar leis que defendessem os trabalhadores.

Enviem os exercícios para o email: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

Abraço!

sexta-feira, 19 de junho de 2020

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8ºs anos A, B, C e D - CALVITTI

Olá caros alunos!

Nova atividade sobre o capítulo 2 do livro de História.
Vocês devem ler as páginas 21 até 29, realizar os exercícios da página 29 e os exercícios 1, 2 e 3 da página 33.

Para quem ainda não está no Google Classroom, segue o código da turma:

8º A: 7rcngjg
8º B: vguttlq (letra L)
8º C: v247x3o
8º D: vnsilwu (Letra L)

Há uma vídeo-aula comentando as páginas 21 a 29 do capítulo 2:
https://www.loom.com/share/164093798d7e40ceb8f3f20bdb3ff63e

E também posto aqui uma vídeo-aula do canal Mundo Edu sobre a Revolução Industrial:


Vídeo-aula do canal Parabólica:


Realizem os exercícios no Word ou no caderno e enviem foto para meu e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br

quinta-feira, 18 de junho de 2020

CRUZADAS - 7º C - CALVITTI

Olá caros alunos!

Vou postar aqui os códigos para as turmas no Google Classroom:

7º C: lxp534  (é uma letra L, não é o número 1)

Lembrando que vocês precisam entrar no Google Classroom e realizar as atividades, não somente as atividades de História mas de todas as disciplinas.

Após as aulas sobre Feudalismo, com slide e vídeo-aulas, agora falaremos sobre as Cruzadas, um movimento militar-religioso ocorrido entre os anos de 1095 a 1270 no Oriente Médio e que na Península Ibérica (região onde hoje se localizam Portugal e Espanha) teve sua conclusão em 1492.

Eu fiz uma vídeo-aula no Loom, que pode ser assistida através do link abaixo ou no Google Classroom.

https://www.loom.com/share/e1f3c8c768f74e789c37bcbe04564de6


CRUZADAS

Contexto: final do século XI: 1095

Embora dividida pelo Cisma do Oriente (1054), a Igreja Católica se manifesta em defesa de Constantinopla e reagindo à Expansão Islâmica.

Teocentrismo: crises econômicas, desigualdade, epidemias e catástrofes sofriam interpretação religiosa.

Islâmicos em Jerusalém: turcos seljúcidas perseguindo cristãos e destruição do Santo Sepulcro.

Válvula de Escape: Tensões sociais na Europa feudal. As Cruzadas se aproveitaram do intenso deslocamento populacional durante o século XI motivado pela falta de terras e dificuldades climáticas.

Papa Urbano II convoca os europeus a expulsarem os “infiéis” da “Terra Santa”.

MOTIVAÇÕES:

·         Para a Igreja: expansão religiosa e controle cultural.
·         Para os servos: perdão dos pecados, salvação.
·         Para os nobres: terras e riquezas.
·         Para os reis: prestígio e poder.
·         Para os mercadores: possibilidade de reabrir rotas comerciais e comércio com o Oriente.

Reconquista ou Cruzadas Ibéricas: expulsão dos mouros (muçulmanos) da Península Ibérica, processo concluído somente em 1492. Resultou na centralização monárquica de Portugal (1143) e Espanha (1492).
8 Cruzadas oficiais.

As 8 Cruzadas

Entre os séculos XI e XIII ocorreram 8 cruzadas, com a participação de senhores e reis de várias nações cristãs do continente europeu.

A Primeira Cruzada (1096-1099)

É também conhecida como “Cruzada dos Nobres”. Foi organizada durante o ano de 1096, com a partida dos nobres no outono daquele mesmo ano. Em abril de 1097, estavam em Constantinopla solicitando o apoio do imperador bizantino Aleixo Comneno.
Os nobres tinham o objetivo de alcançar Antioquia e, no caminho, tomaram a cidade de Nicéia, que estava sob domínio turco. Continuam a sua jornada e seguem o seu caminho rumo a Jerusalém.
Os cruzados conseguem escalar as muralhas de Jerusalém e invadem a Terra Santa, provocando um massacre. Após a vitória, estabeleceram quatro estados cristãos: o Condado de Edis, o Principado de Antioquia, o Condado de Trípoli e o Reino de Jerusalém.

A Segunda Cruzada (1147-1148)

Também conhecida como “Cruzada dos Reis”, foi pregada por Eugênio III e São Bernardo, contando com a participação do Rei Luis VII da França e Conrado III da Alemanha.
Esta cruzada não obteve êxito. O Rei Luis VII atravessou o território inimigo em pleno inverno, o que causou a morte de muitos homens devido ao frio e à fome.
Depois de outra tentativa falha, ao tentar sitiar Damasco e cometer mais erros estratégicos, os exércitos cruzados desistem e retornam para a Europa.

A Terceira Cruzada (1189-1192)

Com o apoio do papa Inocêncio III, os reis Filipe Augusto (França), Ricardo Coração de Leão (Inglaterra) e Frederico Barba-Roxa (Sacro-Império) resolveram partir para uma Nova Cruzada.
Barba-Roxa lutou e venceu os muçulmanos, mas, logo depois morreu afogado ao atravessar um rio a caminho de Jerusalém. Sem a sua liderança, o enorme exército rapidamente se desintegrou.
Após algumas batalhas, Jerusalém manteve-se sob o poder dos turcos.

A Quarta Cruzada (1202-1204)

Não alcançou os objetivos, pois chegou a Constantinopla, mas desistiu de seguir até Jerusalém. Após a invasão a Constantinopla, os cruzados e venezianos formaram o Império Latino de Constantinopla, alcançando o domínio do monopólio do comércio.

A Cruzada das Crianças

Em 1212 foi organizada uma expedição formada por crianças, pois acreditava-se que, por serem puras (sem pecados), elas seriam recompensadas por Deus.
Durante o percurso até a Palestina, algumas crianças afogaram-se numa tempestade e o restante foi vendida como escravas.

A Quinta Cruzada (1217-1221)

Cristãos de vários países europeus se reuniram em São João D’Arce para uma nova tentativa de reconquistar Jerusalém. Deixam o Egito sem alcançar o seu objetivo.

A Sexta Cruzada (1228-1229)

Liderada por Frederico II, nesta expedição os cruzados conseguiram negociar com os muçulmanos, que também estavam divididos e cansados das lutas. As negociações duraram todo o inverno e selou-se um acordo de paz, no qual os cristãos conseguiram as cidades de Jerusalém, Belém e Nazaré.

A Sétima Cruzada (1248-1250)

A conquista de Frederico foi breve (Jerusalém foi reconquistada pelos muçulmanos em 1234) e o Rei Luis IX (França) resolve organizar uma nova Cruzada.
Não houve êxito na empreitada, e Luís e todo seu exército foram cercados e feito prisioneiros. Os nobres pagaram pela sua liberdade, já os demais foram vendidos como escravos ou mortos em batalha.

A Oitava Cruzada (1270)

Durante os anos de 1265 e 1268, os egípcios mamelucos conquistaram vários territórios. O rei francês Luis IX retoma o espírito das Cruzadas, no entanto, agora o objetivo era a conversão do Emir de Tunis.
Luís IX partiu inicialmente para o Egito, que estava sendo devastado pelo sultão Baibars. Dirigiu-se depois para Túnis, na esperança de converter o governador da cidade ao Cristianismo. O governador Mostanser recebeu-o de armas nas mãos. A expedição de São Luís redundou como quase todas as outras expedições, numa tragédia. Não chegaram sequer a ter oportunidade de combater: mal desembarcaram as forças francesas em Túnis, logo foram acometidas por uma peste que assolava a região, ceifando inúmeras vidas entre os cristãos, nomeadamente São Luís e um dos seus filhos. O outro filho do rei, Filipe, o Audaz, ainda em 1270, firmou um tratado de paz com o sultão e voltou à Europa. Chegou a Paris em maio de 1271 e foi coroado rei, em Reims, em agosto do mesmo ano.

Nenhuma das cruzadas obteve o sucesso esperado e foram abandonadas.

Antissemitismo: pogroms contra os judeus levaram a suicídios coletivos.
Confronto com bizantinos.
Cruzada dos Mendigos ou Cruzada Popular (Pedro, o Eremita)
Cruzada das Crianças ou Cruzada dos Inocentes (carregada de controvérsias).
Domínio na Terra Santa durou menos de 100 anos (1099-1187).

CONSEQUÊNCIAS:

Fracasso militar
Choque cultural possibilitou o Renascimento Comercial e Urbano através da reabertura das rotas comerciais.

Rotas Comerciais:

Após as Cruzadas, houve a reabertura da Rota Comercial do Mar Mediterrâneo. Produtos oriundos da China e Índia desembarcavam em Constantinopla, lá os mercadores italianos buscavam as mercadorias (principalmente tecidos e temperos) e revendiam na Europa, o que também possibilitou o surgimento das feiras medievais.

Além da Rota Comercial do Mar Mediterrâneo, havia também a Rota dos mares Báltico e Mar do Norte, que abasteciam a Europa de peixes, couro, cevada entre outros produtos.


A principal feira acontecia na região de Champagne na França, abastecida pelos produtos vindos do Mar Mediterrâneo e dos mares Báltico e do Norte. Na região de Flandres havia um forte centro manufatureiro, onde eram produzidos tecidos.

Durante a Baixa Idade Média, houve o surgimento de uma nova classe social: a burguesia, composta por comerciantes, artesãos, banqueiros e cambistas.

O desenvolvimento urbano e comercial foi possibilitado também pelo surgimento de corporações de ofício (associações de artesãos) e as ligas ou guildas (associações de comerciantes). A mais importante liga era a Liga Hanseática que contava com 80 cidades e controlava o comércio do norte europeu.


EXERCÍCIOS



1- Como as catástrofes naturais e epidemias eram interpretadas na Europa Medieval?
2- Cite as motivações que levaram nobres, mercadores, servos e reis a participarem das Cruzadas.
3- As Cruzadas representaram uma contra-ofensiva da Igreja Católica. Explique essa afirmação.
4- Por que as Cruzadas também aconteceram na Península Ibérica?
5- Quais foram as consequências das Cruzadas, do ponto de vista econômico?
6- As Cruzadas também podem ser compreendidas como uma válvula de escape para os problemas da Europa. Explique essa afirmação.


Enviar as respostas para o e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br 

sábado, 13 de junho de 2020

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - ROTEIRO DE ESTUDOS - PARTE 1


ROTEIRO DE ESTUDOS  – Segunda Guerra Mundial

Este é um resumo sobre a Segunda Guerra Mundial, então vamos criar um método de estudos, dividindo a guerra em 3 etapas, em 3 fronts (frentes de batalha) principais e falando a respeito dos não-combatentes, onde incluímos a população civil.

Esta é a primeira parte, em breve postarei a segunda.

Para compreender esse contexto histórico do maior conflito bélico da humanidade, precisamos realizar uma análise diacrônica, ou seja, analisar aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais, neste caso, cronologicamente e relacioná-los com o contexto histórico do final da Primeira Guerra Mundial e das décadas de 1920 e 1930. 

Sobre as décadas de 1920 e 1930, vale lembrar que:

Ø  Da tentativa dos países da Tríplice Entente que, após uma vitória dolorosa na Primeira Guerra Mundial, enviaram seus soldados para lutarem ao lado do Exército Branco na Guerra Civil na Rússia, após essa passar por uma revolução socialista. Após 4 anos de conflito que resultaram em 10 milhões de mortes, as democracias liberais capitalistas fracassaram na tentativa de frear o socialismo na Rússia. O Exército Vermelho, vitorioso, consolidou a revolução bolchevique.


Ø  A década de 1920 marca também a crise das democracias liberais, que tiveram uma sobrevida durante a primeira metade da década, com empréstimos e investimentos americanos, se reestruturando e reconstruindo seus parques industriais devastados pela Primeira Guerra Mundial.

Ø  Os Estados Unidos se tornaram a maior potência mundial, sendo responsáveis por cerca de 50% das exportações mundiais, criando mercados consumidores dependentes de suas exportações e importações.

Ø  A crise de 1929 devastou os Estados Unidos, levando bancos, indústrias e fazendeiros à falência e causando o desemprego em massa. Essa crise assolou o mundo capitalista e atingiu devedores e fornecedores de matéria-prima.

Ø  O colapso das democracias liberais promoveu a ascensão de modelos econômicos distintos: por um lado a esquerda europeia ganhou força com comunistas, socialistas, anarquistas e socialdemocratas (reformistas) e por outro lado, latifundiários, industriais, banqueiros e demais setores conservadores e reacionários financiaram a atuação de grupos fascistas.

Ø  O liberalismo keynesianista, com intervenções estatais, foi responsável por tirar os Estados Unidos da crise de superprodução e subconsumo que atingiu o país entre o final da década de 1920 e início de 1930.

Ø  A República de Weimar embora nunca tenha sido uma unanimidade na Alemanha, teve uma relativa tranquilidade na década de 1920, antes da crise de 1929, o que explica o fracasso da tentativa de golpe (Putsch da Cervejaria) do recém-criado Partido Nazista em 1925.

Ø  O nazi-fascismo, anticomunista, antiliberal, antidemocrático, militarista e nacionalista, representou uma alternativa ao avanço do socialismo da União Soviética, que se expandia no Leste Europeu em direção ao Oeste Europeu. Dentro da política do apaziguamento, os ministros Chamberlain e Daladier (Inglaterra e França, respectivamente) esperavam que o nazi-fascismo fosse capaz de eliminar a ameaça socialista. Hitler e Mussolini se aproveitaram dessa expectativa para iniciarem uma corrida bélica e uma expansão territorial.

Ø  Na Espanha, a Falange liderada por Francisco Franco iniciou uma guerra civil em 1936 contra a ampla coligação republicana (composta por comunistas, socialistas, anarquistas e socialdemocratas). Após 3 anos de conflitos, a República caiu e a Espanha se tornou um país fascista. Franco teve apoio bélico e militar de Mussolini e Hitler, enquanto as tropas republicanas receberam apoio bélico da União Soviética e da legião de voluntários (Brigadas Internacionais).



Ø  Mussolini invadiu a Etiópia em 1935 após incidentes que não foram resolvidos pela Liga das Nações. A Itália expandia suas colônias na África Ocidental.

Ø  Hitler reocupou a Renânia em 1936 e anexou a Áustria através de uma invasão seguida de um plebiscito (Anschluss) em 1938. Hitler também anexou a região dos Sudetos na Tchecoslováquia pela Conferência de Munique em 1938 e mais tarde invadiu o restante da Tchecoslováquia dominando a capital Praga.



Ø  Outro membro do Pacto Tripartite (Pacto Roma-Berlim-quio) e que havia, desde 1936 firmado o Pacto Anticominterm com a Alemanha para tomar medidas contra o avanço da Internacional Socialista, O Império do Japão invadiu a China e estabeleceu um Estado fantoche na Manchúria em 1931. Até o final da década de 1930, o Japão controlava a Manchúria, a Coréia, uma parte da Mongólia e em breve anexaria a região da Malásia, Indonésia e Filipinas.
                                                                                                                

Dennys Stefanini

quinta-feira, 11 de junho de 2020

FEUDALISMO - 7º C - CALVITTI - REPOSTANDO ATIVIDADE E INCLUINDO QUESTÕES

Olá, caros alunos do 7º ano C.
Continuando nossas atividades pelo blog, estou repostando essa atividade sobre o Feudalismo e incluindo mais 5 questões.

Primeiro, abordaremos os assuntos relacionados ao 1º bimestre:

O Feudalismo
Relações sociais, econômicas, políticas e religiosas
As Cruzadas e os contatos entre as sociedades europeias e orientais
Renascimento Comercial e Urbano
Renascimento Cultural e Científico


Vou postar aqui os códigos para as turmas no Google Classroom:

7º C: lxp534  (é uma letra L, não é o número 1)

Segue algumas das habilidades para serem traçadas nesse momento:

• Identificar as principais características do sistema de trabalho na Idade Média europeia.
• Classificar cronologicamente os principais períodos que dividem a história das sociedades
ocidentais.
• Reconhecer a importância das fontes iconográficas para a construção do conhecimento
histórico.
• Reconhecer os principais elementos conformadores das relações sociais no cotidiano.
• Identificar processos históricos relativos às atividades econômicas, responsáveis pela
formação e ocupação territorial.
• Estabelecer relações entre os principais elementos que caracterizam o processo de
formação das instituições políticas e sociais ao longo da história, aplicando conceitos de
permanência e ruptura.

Depois, utilizaremos o livro de História que foi distribuído para todos os alunos e nele seguiremos uma linha, respeitando o Currículo Paulista.

Abordamos Teoria da História no início do ano letivo e agora iniciaremos a transição da Idade Antiga para a Idade Média.

Podemos nos comunicar nos comentários, aceito sugestões de vocês, sempre se identifiquem nos comentários (mesmo com perfil anônimo, diga seu nome e série).

Para começar, tenho uma vídeo-aula, onde abordo o Feudalismo utilizando um slide.



Essa vídeo-aula é bem extensa, porém abordo diversos elementos do Feudalismo, fiz de forma simples, no Loom, explicando um slide e utilizando um microfone amador, portanto, não há edição no vídeo.


Vídeo-aula sobre Feudalismo do Canal Projeto X.



Vídeo-aula sobre os laços de Suserania e Vassalagem do canal Projeto X.


Vídeo-aula sobre as Obrigações Feudais do canal Projeto X.


EXERCÍCIOS


1- Quais e como eram os impostos pagos pelos servos?
2- Por que os servos eram obrigados a pagar esses impostos?
3- Você acha justo a cobrança dos impostos na sociedade feudal? Essas cobranças se caracterizam em uma exploração econômica resultando desigualdade? Redija um texto de no mínimo 3 linhas para justificar sua resposta.
4- Quais eram os papéis da Igreja na sociedade feudal?
5- Quais elementos romanos e germânicos deram origem aos laços de suserania e vassalagem?
6- Por que a produção agrícola era de subsistência e autossuficiente? Justifique.
7- Quem eram os vilões? Explique suas características.
8- Cite as inovações técnicas na agricultura que proporcionaram aumento da produtividade. 
9- Quais são as diferenças entre o clero secular e o clero regular?
10- “A cidade de Deus, que é tomada como una, na realidade, é tripla: alguns rezam, outros lutam e outros trabalham.” 
(Europa, 998 d.C. Apud PINSKY, Jaime.  Modo de produção feudal.  São Paulo: Global, 1982.)
Explique essa afirmação.


Enviar as respostas para o e-mail: dennys@prof.educacao.sp.gov.br