quarta-feira, 10 de abril de 2013

RESUMO - FEUDALISMO - 7º ANO - WIENKE



Cap. 2 - O Império Carolíngio

O Reino dos Francos


Dentre os reinos germânicos foi o que mais se destacou. 

Converteram-se ao Cristianismo.

O reino foi consolidado por Clóvis, da Dinastia Merovíngia. Convertido ao Cristianismo, ganhou apoio dos grandes proprietários de terras e bispos da Gália. 

Dagoberto I centraliza o território após ser dividido pelos filhos de Clóvis.


Reis Indolentes

Após Dagoberto I, os demais reis não se responsabilizaram pelas funções administrativas. 

Essas funções eram feitas pelo majordomus ou prefeito do palácio: 
  
Cobrar impostos e organizar exércitos.

Prefeitos do Palácio

Pepino de Heristal tornou o cargo hereditário (já era vitalício) e passou para seu filho Carlos Martel. 

Carlos Martel expulsa os muçulmanos na Batalha de Poitiers em 732.

Seu filho, Pepino, o Breve, autorizado pelo papa Zacarias, depôs o rei Childerico III e assumiu o trono. Era o fim da dinastia Merovíngia. 

Dinastia Carolíngia
 
Carlos Magno, filho de Pepino, chega ao trono em 711. 


Se destacou pelas conquistas militares e a expansão territorial. 

Construiu estradas, fortalezas e igrejas e forçou a conversão aos conquistados. 

Em 800, foi coroado imperador pelo papa Leão III. A Igreja Católica queria recriar o Império Romano do Ocidente e unificar a Europa sob o comando de um monarca cristão.
  

Fragmentação político-administrativa de Carlos Magno

A capital era onde Carlos Magno estivesse. 

Dividiu administrativamente o território em condados (condes) e marcas (marqueses) – fronteiras do Império. 

Os funcionários leais deveriam coletar impostos, organizar exércitos e zelar pela manutenção de pontes e estradas. 

Haviam ainda os missi-dominici, fiscalizavam o trabalho dos condes e marqueses.

Renascimento Carolíngio

Estimulou o desenvolvimento da cultura no império. 

Construiu escolas e mosteiros.

Valorizou o ensino e promoveu obras para a difusão do ensino, principalmente da cultura clássica (greco-romana).

Cercou-se de intelectuais na escola do palácio real, onde eram formados professores.

A divisão do Império Carolíngio

Carlos Magno morre em 814 e é sucedido por seu filho Luis, o Piedoso que governa até 840. 

Após sua morte, seus 3 filhos disputam o poder durante 3 anos. 

Através do Tratado de Verdun, em 843, o Império é dividido em 3 reinos: 

França Ocidental, de Carlos, o Calvo; 

França Oriental de Luís, o Germânico; 

França Central de Lotário;

Sacro Império Romano-Germânico

Apesar da fragmentação e da frustrada tentativa de unificação da Europa sob o poder de um monarca cristão, por volta do século XII, a França Oriental, parte da França Central (Reino de Lotário) e o norte da Itália passaram a formar o Sacro Império Romano-Germânico.

Cap. 3 - O Mundo Feudal e a Igreja Católica


A Igreja Católica
Instituição mais poderosa da Idade Média européia, caracterizada pela fragmentação, o cristianismo era seu instrumento de unidade. 

O clero católico tinha uma forte capacidade de articulação. 

Proprietária de boa parte do território da Europa ocidental. Sua riqueza era proveniente de doações e tributos cobrados. 

Ao contrário dos reis e nobres, a Igreja não dividia suas riquezas com herdeiros.
Força política, participava das relações de suserania e vassalagem, legitimava o poder dos reis e até controlava a servidão dos camponeses. 

Controlava o poder espiritual e o poder secular. 

Críticas à Igreja

O acumulo de riquezas e a vida de luxo em um período de dificuldades levou alguns cristão a criticarem o comportamento de bispos e padres. 

Nesse contexto, surgiram as ordens monásticas ou mendicantes. 

Essas ordens recusavam os bens materiais, optando por um modo de vida mais simples, vivendo o exemplo de pobreza de Cristo de forma mais fiel. Era portanto uma oposição às práticas da Igreja romana. 

Se destacaram os franciscanos, dominicanos, jesuítas e carmelitas (ordem feminina). 

Mosteiros e catedrais

No campo, os mosteiros se tornaram importantes centros produtores e difusores da cultura religiosa. 

Nas cidades, as catedrais,passaram a ser o símbolo do poder católico nos centros urbanos. 

Além do controle social, moral e religioso, as catedrais controlavam o tempo das cidades. 

Dogmas e heresias
Heresia: ato de se opor à doutrina católica. Ato de questionar os dogmas católicos. 

Como reação, a Igreja criou os Tribunais do Santo Oficio, que julgava e condenava os atos de heresia. 

As imagens nas igrejas da Idade Média

Durante a Idade Média, e no imaginário medieval, havia uma forte simbologia que gerava temor nas pessoas. 

O clero reforçava os medos e temores com representações e discursos que enfatizavam a monstruosidade e animalidade do demônio (Cristianismo do Medo). 

Dessa forma, as igrejas se tornavam centros de segurança e proteção. 

Cap. 4 – A produção da cultura no mundo feudal

O período medieval se caracteriza pela forte influencia religiosa da Igreja Católica. Através de diversas ações, essa forte instituição controlou o pensamento medieval.

Uma das características desse período é o Teocentrismo, pensamento sobre o qual Deus é o centro do universo, a resposta para todas as perguntas, o controle sobre todas as coisas.

Cultura Erudita: se caracterizava pela herança da tradição da Antiguidade greco-romana, e principalmente pelo cultivo dos valores cristãos.

Além disso, havia o cultivo de valores cristãos. Ficava a cargo da Igreja Católica a tarefa de sustentar o cristianismo e de preservar a herança da Antiguidade.

Os centros de produção e difusão da cultura erudita eram as abadias, os mosteiros, as catedrais e as universidades.

Cultura popular: se caracteriza por qualquer manifestação artística, religiosa da população. Durante a Idade Média, essas manifestações populares eram muito fortes, o que obrigava a Igreja a tolerar ou até mesmo incorporar aspectos da cultura popular em sua produção.

Uma das formas de controlar as atividades artísticas, literárias e intelectuais era o controle da leitura e da escrita, pois as pessoas mais instruídas pertenciam a Igreja.

Poder e saber na Idade Média

A Igreja controlava a produção filosófica e teóloga no período medieval. Acreditava-se que o conhecimento era algo único e que reunia explicações científicas, filosóficas, artísticas e teólogas para um mesmo assunto.

Se um certo saber não recebesse a legitimidade religiosa da Igreja, poderia ser considerado heresia.

Vale lembrar que a Igreja havia criado o Tribunal da Inquisição para julgar e condenar os atos de heresia.

Tudo o que fosse considerado contra os dogmas e os valores da Igreja deveriam ser destruídos. Além disso, a Igreja criou uma lista de livros proibidos, o Index.

Literatura medieval: em latim e tratava de temas religiosos. O objetivo era comprovar a existência de Deus e da alma.

Conhecimento teórico da Igreja: tinha como princípio a compreensão do Universo a partir de uma hierarquia de seres. No topo estava Deus, seguido pelos arcanjos, anjos até chegar aos seres humanos, aos animais, aos vegetais e aos minerais.

Essa concepção serviu para justificar a ordem política existente, na qual os reis deviam obediência à Igreja, os servos aos senhores feudais, etc.

Conhecimento era filosófico e religioso ao mesmo tempo. Os principais filósofos eram também teólogos e membros da Igreja, como os casos de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. As bases teóricas do pensamento eram os textos da Bíblia e as ideias dos filósofos gregos Platão e Aristóteles.

Outros tipos de literatura foram produzidos como o poema Cocanha, que trata de um paraíso imaginário, de delícias carnais e outras coisas contrárias aos valores católicos. Um gênero literário que ganhou força foram as novelas de cavalaria.

Santo Tomás de Aquino

Principal nome da Escolástica, linha de pensamento que  pretendia conciliar as explicações racionais sobre tudo o que existe no mundo com as explicações pela fé, o que também separava a Filosofia (as explicações racionais) da Teologia (as explicações da fé). Para ele, tanto a fé quanto a razão eram caminhos para alcançar a verdade que só Deus possui. Seus estudos serviram de argumentos para o clero rebater críticas.

A arte medieval

Conhecimento unificado: as artes também serviam para educar e conhecer, ainda mais se tratando de uma sociedade com poucas pessoas letradas.

Como a Igreja dominava a produção cultural, os temas artísticos eram invariavelmente religiosos e as obras se encontravam nos edifícios das igrejas. Destaque para a arquitetura, com seus estilos góticos e românico.

Estilo Românico: dos séculos X, XII e XII, caracterizavam-se por arcos redondos, paredes grossas, grandes colunas, janelas pequenas e interior pouco iluminado.

Estilo Gótico: do final do século XII até o século XV, caracterizavam-se pelos arcos em formato ogival, janelas maiores e mais numerosas, paredes altas e interior iluminado.

Na pintura, destaque para as miniaturas ou iluminuras, feitas para ilustrar os manuscritos, tapeçarias e murais. 

Esculturas decoravam as igrejas. 
 

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